Mito e Ciência
A passagem da consciência mítica e religiosa para a consciência racional e filosófica não foi feita de um salto. Esses dois tipos de consciência coexistiram na sociedade grega, assim como, dentro de certos limites, coexistem na nossa. O processo de urbanização e a organização política da Grécia ao redor das cidades exigiram a regulamentação das atividades dos indivíduos, levando os homens à procura de uma maior racionalidade da ação e do pensamento. Nos levando à ciência. Mas o que é a ciência?
A ciência busca compreender a realidade de maneira racional, descobrindo relações universais e necessárias entre os fenômenos, o que permite prever os acontecimentos e, consequentemente, também agir sobre a natureza. Para tanto, a ciência utiliza métodos rigorosos e atinge um tipo de conhecimento sistemático, preciso e objetivo.
Apesar do rigor do método, não é conveniente pensar que a ciência é um conhecimento certo e definitivo, pois ela avança em contínuo processo de investigação que supõe alterações e ampliações necessárias à medida que surgem fatos novos, ou quando são inventados novos instrumentos.
Dentre as civilizações antigas, os gregos foram os primeiros a desenvolver um tipo de conhecimento racional mais desligado do mito. O pensamento laico, não religioso, logo se torna rigoroso e conceitual, fazendo nascer a filosofia no século VI a.C.
A Idade Média, período compreendido do séc. V até o séc. XV, recebe a herança greco-latina e mantém a mesma concepção de ciência.
A ciência herdada da tradição grega se vincula aos interesses religiosos e se subordina aos critérios da revelação, pois, na Idade Média, a razão humana devia se submeter ao testemunho da fé.
A partir do séc. XIV, a Escolástica – principal escola filosófica e teológica medieval – entra em decadência. Esse período foi muito prejudicial ao desenvolvimento da ciência porque novas idéias fermentavam nas cidades, mas os guardiães da velha ordem resistiam às mudanças de forma dogmática.
O método científico, como nós o conhecemos hoje, surge na Idade Moderna, no séc. XVII. O renascimento científico não constitui uma simples evolução do pensamento científico, mas uma verdadeira ruptura que supõe nova concepção de saber.
O Iluminismo, no séc. XVIII, exaltou a capacidade humana de conhecer o mundo por meio da ciência, considerada expressão de rigor, objetividade e previsibilidade. Pela ciência o homem podia espantar o medo causado pela ignorância e superstição.
À medida que a ciência se mostrou capaz de compreender a realidade de forma mais rigorosa, tornando possível fazer previsões e transformar o mundo, houve uma tendência a desprezar outras abordagens da realidade ( religião, filosofia, arte, etc. )
No entanto, a complexidade dos atos humanos torna muito difícil e específica a abordagem científica dos fenômenos. Só para citar algumas dificuldades:
- o próprio homem é objeto de conhecimento, o que dificulta a objetividade;
- certas experiências sofrem restrições de caráter moral, pois não se pode submeter o ser humano a situações perigosas para sua integridade física ou moral;
- sendo um ser consciente e livre, o homem não pode ter um comportamento totalmente previsível.
Já no séc. XIX, o positivismo valorizava exageradamente o conhecimento científico. Essa forma de pensar foi explicitada pelo filósofo francês Augusto Comte, fundador do positivismo, corrente filosófica segundo a qual a humanidade teria passado por estágios sucessivos ( teológico e metafísico) até chegar ao ponto superior do processo, caracterizado pelo conhecimento positivo, ou científico.
A preocupação positivista de tudo reduzir ao racional redunda no seu oposto, ou seja, na criação de mitos. O positivismo cria o mito do cientificismo, segundo o qual o único conhecimento perfeito é o científico.
Então, o que seria a mitologia da ciência? É uma crença na ciência como se fosse magia e poderio ilimitado sobre as coisas e os homens, dando-lhes o lugar que muitos costumam dar as religiões, isto é, um conjunto doutrinário de verdades intemporais, absolutas e inquestionáveis.
Embutido no ideal cientificista, existe o mito do progresso. Segundo essa concepção, o progresso é inicialmente algo embrionário, cabendo à ação humana transformadora trazer à luz as possibilidade latentes. O progresso é explicado como um fenômeno linear, cuja tendência automática é o aperfeiçoamento humano.
Por isso o ideal do progresso justificaria todas as ações humanas realizadas em seu nome. Mas infelizmente já conhecemos as conseqüências (as fábricas poluem, a especulação imobiliária destrói, a opulência não expulsa a miséria) – o que são de fato indicativos de regressão humana, o que nos leva a rever a noção de progresso.
Outra decorrência do cientificismo e da exaltação do progresso é o mito da tecnocracia. O positivismo garante a justificação do poder pela técnica e, mais que isso, do poder dos tecnocratas.
O saber derivado da ciência passa a ser considerado o único a ter autoridade: portanto, o poder pertence a quem possui o saber. Cria-se assim o mito do especialista, segundo o qual apenas certas pessoas têm competência em determinados setores específicos. A conclusão é que, se há um discurso competente, em contraposição, há incompetentes (que somos nós...), cujo não-saber supõe a aceitação passiva do discurso do saber.
Muitos pensam que a ciência é um saber neutro, isto é, as pesquisas não sofreriam nenhuma influência social ou política e visariam apenas o conhecimento “puro” e desinteressado. Desse modo, não só a atividade científica estaria à margem das questões históricas, como não caberia ao cientista discutir o uso político de suas descobertas.
Essa imagem de neutralidade científica é ilusória.
A maioria dos resultados científicos que usamos em nossa vida cotidiana teve como origem investigações militares e estratégias, competições econômicas entre grandes empresas transnacionais e competições políticas entre grandes Estados. Muito do que usamos em nosso cotidiano provém de pesquisas nucleares, bacteriológicas e espaciais.
É a filosofia que, diante do saber e do poder, avalia se estes resultados estão a serviço do homem ou contra ele, isto é, se servem para seu crescimento espiritual ou se o degradam se contribuem para a liberdade ou para a dominação.
Cabe, portanto, à filosofia recolocar o problema da unidade do saber, tornado “esquizofrênico” pela ciência moderna, na medida em que foi compartimentalizado. O resultado dessa fragmentação é que o homem se torna o grande ausente da ciência, já que a razão é posta a serviço da destruição da natureza, da alienação humana e da dominação.
Fonte: http://filosofiavirtual07.blogspot.com/
A Escola de Frankfurt
críticos da ciência social
Teoria crítica e crítica da ideologia
O trabalho da Escola de Frankfurt não pode ser completamente compreendido sem igualmente entender-se as intenções e os objetivos da teoria crítica. Inicialmente delineada por Max Horkheimer no seu "Teoria Tradicional e Teoria Crítica", de 1937, a teoria crítica pode ser definida como uma auto-consciência social crítica que é o objetivada na mudança e na emancipação através do esclarecimento, e não se liga dogmaticamente aos seus próprios pressupostos doutrinais. [15][16]
Horkheimer a opôs à "teoria tradicional", que se refere a teoria no modo positivista, cientificista, ou puramente observacional - isto é, do qual derivam generalizações ou "leis" sobre diferentes aspectos do mundo. Baseando-se em Max Weber, Horkheimer argumentou que as ciências sociais são diferentes das ciências naturais, visto que generalizações não podem ser feitas facilmente supostas experiências, porque o entendimento de uma experiência "social" em si é sempre moldada por ideias que estão nos pesquisadores. O que o pesquisador não percebe é que ele é capturado em um contexto histórico cujas ideologias moldam o pensamento; portanto, a teoria estaria em conformidade com as ideias na mente do pesquisador mais do que na própria experiência:
“ Os fatos que os nossos sentidos apresentam para nós são socialmente efetuados de duas maneiras: através do caráter histórico do objeto percebido e através do caráter histórico do órgão que percebe. Ambos não são simplesmente naturais; eles são moldados por atividade humana, e também pelas percepções individuais deles mesmos como receptivos e passivos no ato da percepção.”
Para Horkheimer, abordagens para o entendimento nas ciências sociais não podem simplesmente imitar aquelas das ciências naturais. Apesar de várias abordagens teóricas tornarem-se próximas de romper as restrições ideológicas que as restringem, como o positivismo, pragmatismo, neo-Kantianismo e fenomenologia, Horkheimer argumentaria que elas falharam, porque todas estavam sujeitas a um prejuízo "lógico-matemático" que separava a atividade teórica da vida real (significando que todas aquelas escolas tentaram encontrar uma lógica que sempre permaneceria verdadeira, independentemente de e sem consideração pelas atividades humanas correntes). De acordo com Horkheimer, a resposta apropriada para este dilema é o desenvolvimento de uma teoria crítica.[18]
O problema, Horkheime argumentou, é epistemológico: nós não deveríamos meramente reconsiderada o cientista, mas o conhecimento individual em geral.[19] Diferente do marxismo ortodoxo, que meramente aplica um "padrão" não original a tanto crítica quanto ação, a teoria crítica procura ser uma auto-crítica e rejeita quaisquer pretensões de uma verdade absoluta. A teoria crítica defende a primazia nem da matéria (materialismo) nem da consciência (idealismo), argumentando que ambas epistemologias distorcem a realidade para o benefício, afinal, de algum grupo pequeno. O que a teoria crítica tenta fazer é colocar ela mesma fora de estruturas filosóficas e do confinamento das estruturas existentes. Entretanto, como um modo de pensar e "recuperar" o auto-conhecimento da humanidade, a teoria críticac frequentemente se inspira no marxismo pelos seus métodos e ferramentas.[20]
Horkheimer sustentou que a teoria crítica deveria ser direcionada para a totalidade da sociedade na sua especificidade histórica (i.e. como veio a ser configurada em um específico ponto no tempo), assim como ela deveria melhorar o entendimento da sociedade integrando todas as maiores ciências sociais, incluindo a geografia, economia, história, ciência política, antropologia e psicologia. Enquanto a teoria crítica deve em todas as vezes ser auto-crítica, Horkheimer insistiu que uma teoria é somente crítica se é explicativa. A teoria crítica deve portanto combinar pensamento prático e normativo para que possa "explicar o que está errado com a realidade social corrente, identificar atores para mudá-la e fornecer normas claras para o criticismo e finalidades práticas para o futuro."[21] Visto que a teoria tradicional pode apenas refletir e explicar a realidade como presentemente é, o propósito da teoria crítica é mudá-la; nas palavras de Horkheimer, o objetivo da teoria crítica é "a emancipação dos seres humanos das circunstâncias que os escravizam".[22]
Os teóricos da Escola de Frankfurt foram explicitamente associados com a filosofia crítica de Immanuel Kant, na qual o termo crítica significou reflexão filosófica nos limites de reivindicações feitas por certos tipos de conhecimento e uma conexão direta entre crítica e a ênfase na autonomia moral - como oposta às tradicionais deterministas e estáticas teorias de ação humana. Em um contexto intelectual definido pelos dogmáticos positivismo e cientificismo em uma mão e o dogmático "socialismo científico" em outra, teóricos críticos pretenderam reabilitar as ideias de Marx através de uma abordagem filosoficamente crítica.
Já que pensadores ortodoxos marxista-leninistas e social-democratas viam Marx como um novo tipo de ciência positiva, os teóricos da Escola de Frankfurt, como Horkheimer, preferencialmente basearam o seu trabalho na base epistemológica do trabalho de Karl Marx, que apresentava ele mesmo como crítica, como em O Capital. Eles, assim, enfatizaram que Marx estava tentando criar um novo tipo de análise crítica orientada em diereção a unidade de teoria e prática revolucionária mais do que um novo tipo de ciência positiva. Crítica, no senso marxista, significa tomar a ideologia de uma sociedade - e.g. a crença na liberdade individual ou no livre mercado sob o capitalismo - e criticá-la comparando-a com a realidade social daquela mesma sociedade - e.g. desigualdade social e exploração. A metodologia na qual os teóricos da Escola de Frankfurt fundamentaram essa crítica veio a ser o que foi antes sendo estabelecido por Hegel e Marx, nomeadamente o método dialético.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_Frankfurt
Questões para debate:
1. Explique com suas palavras o que foi o "mito do cientificismo".
2. Qual a crítica da Escola de Frankfurt à noção de ciência?
3. Hoje, no mundo tecnicista e tecnológico, que conhecimento é mais valorizado, o cientifico-tecnológico ou o filosófico-crítico? Justifique.
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Há uma semana
25 comentários:
eu acho que deve ser a liberdade de escolha que todo mundo temANTIGAMENTE PARECE QUE NAO EXISTIA MUITA LIBERDADE
movimento social é como se fosse uma denuncia de algo que em uma comunidade.
movimento social e como se fosse uma denucia de algo que acontece em uma cociedade propõe melhoriasas.
1-R=
Mito Cientificismo ou cientismo,narrativa fantástica que pretende explicar a origem,é a doutrina dos que consideram os conhecimentos científicos como definitivos.Eles tem a razão como base e pode ser tomado como doutrina semelhante ao racionalismo.
O cientismo ou Cientificismo pode ser resumido.
"Tudo pode ser explicado pela Ciência".
2-R=
A finalidade desta escola era fazer uma investigação social sobre a industrialização moderna. Este movimento se iniciou na Alemanha e recebeu o nome de Instituto de Pesquisa Social, criado em Frankfurt em 1924.
Este Instituto nasceu com uma inspiração marxista. No entanto adotou uma postura crítica ao marxismo, não levando em conta as idéias como, a "infra-estrutura econômica", "luta de classes".
Eles incorporaram algumas idéias de Max Weber, o conceito de trabalho de Marx e a teoria de Freud sobre a origem das civilizações.
Deste movimento, iniciado em 1924, surgiu duas gerações:
Primeira: formado por Max Horkheimer, T. Adorno e Herbert Marcuse.
Segunda: formado por Jurgën Habermas e outros como: A. Schmidt, H. Schnadelbach e K. Otto Apel.
As Características Comuns da Escola de Frankfurt: a Teoria Crítica
Origem judia: A maioria dos autores da Escola de Frankfurt são de origem judia. Por esta razão, com a perseguição judia levada a cabo pelos nazistas, tiveram de buscar refugio especialmente em Inglaterra e nos Estados Unidos.
Inspiração Marxista: fundamentalmente todos se colocam dentro de uma inspiração marxista. Entretanto, adotam uma atitude crítica sobre o pensamento de Marx, enriquecendo-a com teorias de outros campos (economia, sociologia, psicologia, etc.) nascendo um assim, um socialismo democrático.
Estudo da Sociedade Industrializada: suas investigações não tomam caráter de um sistema, mas sim um conjunto de ensaios em que se examina a sociedade industrializada atual e mescla conceitos tomados de campos diversos de investigação. São, portanto, estudos de ordem interdisciplinar.
Teoria Crítica: Os componentes da primeira geração deram aos seus estudos o nome de teoria crítica.
A Teoria Crítica
Horkheimer faz da teoria crítica um contrapeso ao que chamaram de teoria tradicional. A teoria tradicional tem suas raízes no pensamento platônico e se caracteriza pela pura contemplação desinteressada com a realidade, operando a partir de princípios gerais. Deste modo, a verdade adota uma forma de adequação com as coisas e tem a dimensão instrumental e positiva. Horkheimer tratou em sua teoria crítica de construir um saber racional que denuncie o irracional que existe na história e na sociedade.
3-R=
O artigo reflete sobre o contexto histórico e teórico de formação da educação ambiental brasileira a partir da perspectiva do que se convencionou chamar de educação ambiental crítica. Partindo de um referencial teórico-conceitual da ecologia política, da teoria crítica e do pensamento complexo, problematiza as origens e os desdobramentos político-culturais, os argumentos e movimentos sociais que formataram essa tendência pedagógica de marcante presença na realidade educacional e ambiental brasileira. À luz desses referenciais, o artigo revisa e sistematiza a produção pertinente a esse novo campo de conhecimento e ação e, nesse sentido, dialoga, por meio desta produção, com os pesquisadores, educadores, agentes públicos e de organizações da sociedade civil que, nas décadas recentes, se envolveram com práticas e reflexões sobre a relação entre sociedade, educação e meio ambiente no Brasil. Investiga, para tanto, o debate, a diferenciação e as disputas internas ao campo da educação ambiental no Brasil, o processo de constituição do socioambientalismo que se coloca em contraposição a outra tendência conservacionista de educação ambiental e a construção de uma crítica a uma educação para o desenvolvimento sustentável, proposto pela UNESCO e demais setores interessados na conservação do status quo e numa sustentabilidade orientada pelas forças do mercado.
1-R=
Mito Cientificismo ou cientismo,narrativa fantástica que pretende explicar a origem,é a doutrina dos que consideram os conhecimentos científicos como definitivos.Eles tem a razão como base e pode ser tomado como doutrina semelhante ao racionalismo.
O cientismo ou Cientificismo pode ser resumido.
"Tudo pode ser explicado pela Ciência".
2-R=
A finalidade desta escola era fazer uma investigação social sobre a industrialização moderna. Este movimento se iniciou na Alemanha e recebeu o nome de Instituto de Pesquisa Social, criado em Frankfurt em 1924.
Este Instituto nasceu com uma inspiração marxista. No entanto adotou uma postura crítica ao marxismo, não levando em conta as idéias como, a "infra-estrutura econômica", "luta de classes".
Eles incorporaram algumas idéias de Max Weber, o conceito de trabalho de Marx e a teoria de Freud sobre a origem das civilizações.
Deste movimento, iniciado em 1924, surgiu duas gerações:
Primeira: formado por Max Horkheimer, T. Adorno e Herbert Marcuse.
Segunda: formado por Jurgën Habermas e outros como: A. Schmidt, H. Schnadelbach e K. Otto Apel.
As Características Comuns da Escola de Frankfurt: a Teoria Crítica
Origem judia: A maioria dos autores da Escola de Frankfurt são de origem judia. Por esta razão, com a perseguição judia levada a cabo pelos nazistas, tiveram de buscar refugio especialmente em Inglaterra e nos Estados Unidos.
Inspiração Marxista: fundamentalmente todos se colocam dentro de uma inspiração marxista. Entretanto, adotam uma atitude crítica sobre o pensamento de Marx, enriquecendo-a com teorias de outros campos (economia, sociologia, psicologia, etc.) nascendo um assim, um socialismo democrático.
Estudo da Sociedade Industrializada: suas investigações não tomam caráter de um sistema, mas sim um conjunto de ensaios em que se examina a sociedade industrializada atual e mescla conceitos tomados de campos diversos de investigação. São, portanto, estudos de ordem interdisciplinar.
Teoria Crítica: Os componentes da primeira geração deram aos seus estudos o nome de teoria crítica.
A Teoria Crítica
Horkheimer faz da teoria crítica um contrapeso ao que chamaram de teoria tradicional. A teoria tradicional tem suas raízes no pensamento platônico e se caracteriza pela pura contemplação desinteressada com a realidade, operando a partir de princípios gerais. Deste modo, a verdade adota uma forma de adequação com as coisas e tem a dimensão instrumental e positiva. Horkheimer tratou em sua teoria crítica de construir um saber racional que denuncie o irracional que existe na história e na sociedade.
3-R=
1-R=
Mito Cientificismo ou cientismo,narrativa fantástica que pretende explicar a origem,é a doutrina dos que consideram os conhecimentos científicos como definitivos.Eles tem a razão como base e pode ser tomado como doutrina semelhante ao racionalismo.
O cientismo ou Cientificismo pode ser resumido.
"Tudo pode ser explicado pela Ciência".
2-R=
A finalidade desta escola era fazer uma investigação social sobre a industrialização moderna. Este movimento se iniciou na Alemanha e recebeu o nome de Instituto de Pesquisa Social, criado em Frankfurt em 1924.
Este Instituto nasceu com uma inspiração marxista. No entanto adotou uma postura crítica ao marxismo, não levando em conta as idéias como, a "infra-estrutura econômica", "luta de classes".
Eles incorporaram algumas idéias de Max Weber, o conceito de trabalho de Marx e a teoria de Freud sobre a origem das civilizações.
Deste movimento, iniciado em 1924, surgiu duas gerações:
Primeira: formado por Max Horkheimer, T. Adorno e Herbert Marcuse.
Segunda: formado por Jurgën Habermas e outros como: A. Schmidt, H. Schnadelbach e K. Otto Apel.
As Características Comuns da Escola de Frankfurt: a Teoria Crítica
Origem judia: A maioria dos autores da Escola de Frankfurt são de origem judia. Por esta razão, com a perseguição judia levada a cabo pelos nazistas, tiveram de buscar refugio especialmente em Inglaterra e nos Estados Unidos.
Inspiração Marxista: fundamentalmente todos se colocam dentro de uma inspiração marxista. Entretanto, adotam uma atitude crítica sobre o pensamento de Marx, enriquecendo-a com teorias de outros campos (economia, sociologia, psicologia, etc.) nascendo um assim, um socialismo democrático.
Estudo da Sociedade Industrializada: suas investigações não tomam caráter de um sistema, mas sim um conjunto de ensaios em que se examina a sociedade industrializada atual e mescla conceitos tomados de campos diversos de investigação. São, portanto, estudos de ordem interdisciplinar.
Teoria Crítica: Os componentes da primeira geração deram aos seus estudos o nome de teoria crítica.
A Teoria Crítica
Horkheimer faz da teoria crítica um contrapeso ao que chamaram de teoria tradicional. A teoria tradicional tem suas raízes no pensamento platônico e se caracteriza pela pura contemplação desinteressada com a realidade, operando a partir de princípios gerais. Deste modo, a verdade adota uma forma de adequação com as coisas e tem a dimensão instrumental e positiva. Horkheimer tratou em sua teoria crítica de construir um saber racional que denuncie o irracional que existe na história e na sociedade.
3-R=
Mito Cientificismo é a doutrina dos que consideram os conhecimentos científicos como definitivos.Eles tem a razão como base e pode ser tomado como doutrina semelhante ao racionalismo.
O cientismo ou Cientificismo pode ser resumido.
"Tudo pode ser explicado pela Ciência".A Escola de Frankfurt A finalidade desta escola era fazer uma investigação social sobre a industrialização moderna. Este movimento se iniciou na Alemanha e recebeu o nome de Instituto de Pesquisa Social, criado em Frankfurt em 1924.
1 Mito Cientificismo ou cientismo,narrativa fantástica que pretende explicar a origem,é a doutrina dos que consideram os conhecimentos científicos como definitivos.Eles tem a razão como base e pode ser tomado como doutrina semelhante ao racionalismo.
O cientismo ou Cientificismo pode ser resumido.
"Tudo pode ser explicado pela Ciência".
2. A Teoria Crítica da Sociedade tem um início definido a partir de um ensaio-manifesto, publicado por Max Horkheimer em 1937, intitulado "Teoria Tradicional e Teoria Crítica". Foi utilizada, criticada e superada por diversos pensadores e cientistas sociais, em face de sua própria construção como teoria, que é auto-crítica por definição. A Teoria Crítica é comumente associada à Escola de Frankfurt.?
3. na inha opiniaõ o mais valorizado e o cientifico-tecnológico pois as pessoas vaõ mais pro lado da tecnologia
1.Mito Cientificismo ou cientismo,narrativa fantástica que pretende explicar a origem,é a doutrina dos que consideram os conhecimentos científicos como definitivos.Eles tem a razão como base e pode ser tomado como doutrina semelhante ao racionalismo.
O cientismo ou Cientificismo pode ser resumido.
"Tudo pode ser explicado pela Ciência".
2.A finalidade desta escola era fazer uma investigação social sobre a industrialização moderna. Este movimento se iniciou na Alemanha e recebeu o nome de Instituto de Pesquisa Social, criado em Frankfurt em 1924.
Este Instituto nasceu com uma inspiração marxista. No entanto adotou uma postura crítica ao marxismo, não levando em conta as idéias como, a "infra-estrutura econômica", "luta de classes".
3........../
1.Foi a passagem da conciência mítica e religiosa para a consciência racional e filosofica,foi onde a ciência buncou compreender a realidade de maneira racional,só que não é um método conveniente
1ª Resposta = Foi a passagem da consciência mítica e religiosa para a consciência racional e filosófica não foi feita de um salto.A ciência busca compreender a realidade de maneira racional,descobrindo relaçõe universais e necessárias entre os fenômenos!!!
2ª Resposta = Baseando-se em Max Weber, Horkheimer argumentou que as ciências sociais são diferentes das ciências naturais, visto que generalizações não podem ser feitas facilmente supostas experiências, porque o entendimento de uma experiência "social" em si é sempre moldada por ideias que estão nos pesquisadores.
3ª Resposta = Científico-tecnológico pois o mundo está precisano de tecnologia pra mudar vários quadros que estão acontecendo no mundo como o aquecimento global!!
Mito Cientificismo ou cientismo,narrativa fantástica que pretende explicar a origem,é a doutrina dos que consideram os conhecimentos científicos como definitivos
A finalidade desta escola era fazer uma investigação social sobre a industrialização moderna...
(1)foi uma mentira que ocorreu;(2)Escola de Frankfurt, como Horkheimer, preferencialmente basearam o seu trabalho na base epistemológica do trabalho de Karl Marx, que apresentava ele mesmo como crítica, como em O Capital.(3)científico tecnologico.
01. a preocupação positivista de tudo reduzir ao racional redunda no seu oposto, ou seja, na criação de mitos. O Positivismo cria o mito do cientificismo, segundo o qual o único conhecimento perfeito é o científico.
02. Teoria Crítica da Sociedade é abordagem teórica que, contrapondo-se à Teoria Tradicional, de tipo cartesiano, busca unir teoria e prática, ou seja, incorporar ao pensamento tradicional dos filósofos uma tensão com o presente. A Teoria Crítica da Sociedade tem um início definido a partir de um ensaio-manifesto, publicado por Max Horkheimer em 1937, intitulado "Teoria Tradicional e Teoria Crítica". Foi utilizada, criticada e superada por diversos pensadores e cientistas sociais, em face de sua própria construção como teoria, que é auto-crítica por definição. A Teoria Crítica é comumente associada à Escola de Frankfurt.
03.
A preocupação positivista de tudo reduzir ao racional redunda no seu oposto, ou seja, na criação de mitos. O Positivismo cria o mito do cientificismo, segundo o qual o único conhecimento perfeito é o científico.
1ª Resposta = Foi a passagem da consciência mítica e religiosa para a consciência racional e filosófica não foi feita de um salto.A ciência busca compreender a realidade de maneira racional,descobrindo relaçõe universais e necessárias entre os fenômenos!!!
2ª Resposta = Baseando-se em Max Weber, Horkheimer argumentou que as ciências sociais são diferentes das ciências naturais, visto que generalizações não podem ser feitas facilmente supostas experiências, porque o entendimento de uma experiência "social" em si é sempre moldada por ideias que estão nos pesquisadores.
3ª Resposta = Científico-tecnológico pois o mundo está precisano de tecnologia pra mudar vários quadros que estão acontecendo no mundo como o aquecimento global!
1.A passagem da conciência mitica e religiosa para a conciência racional e filosófica.
2.Uma auto-conciência social critica que é o objetiva na mudança e na emancipação através do esclarecimento.
3.A filosofia recolocar o problema da unidade do saber, tornado esquizofrênico pela ciência moderna, na medida em que foi compartimentalizado.
3=R, Científico-tecnológico Hoje no mundo que estamos Principalmente o brasil está precisando de muintas tecnologia!
nos E.U.A estão estudos para pessoas paraliticos voltarem a andar
atravez de dois aparelhos minusculos
que sau via Bluetooth 1 parte da pessa é estalada no celebro e a outras no finalzinho da coluna a a parte inferios
o Brasil precisa disse
quantas pessoas vc veem paraliticos
?
varias nao eh verdade!
entao minha resposta vai para Científico-tecnológico.
respostas
1) Mito Cientificismo ou cientismo,narrativa fantástica que pretende explicar a origem,é a doutrina dos que consideram os conhecimentos científicos como definitivos.Eles tem a razão como base e pode ser tomado como doutrina semelhante ao racionalismo.
2)a finalidade desta escola era fazer uma investigação social sobre a industrialização moderna este movimento se iniciou na alemanha e recebeu o nome de instituto de pesquisa social , criado em frankfurt em 1924
3) na minha opinião o mais valorizado é o cientifico-tecnológico pois hoje em dia as pessoas vão mais para o lado da tecnologia .
Mito Cientificismo ou cientismo,narrativa fantástica que pretende explicar a origem,é a doutrina dos que consideram os conhecimentos científicos como definitivos.Eles tem a razão como base e pode ser tomado como doutrina semelhante ao racionalismo.
Mito Cientificismo ou cientismo, pretende explicar a origem,é a doutrina dos que consideram os conhecimentos científicos como definitivos.Eles tem a razão como base e pode ser tomado como doutrina semelhante ao racionalismo 1.
ignificou reflexão filosófica nos limites de reivindicações feitas por certos tipos de conhecimento e uma conexão direta entre crítica e a ênfase na autonomia moral - como oposta às tradicionais deterministas e estáticas teorias de ação humana 2/.a verdade adota uma forma de adequação com as coisas e tem a dimensão instrumental e positiva. Horkheimer tratou em sua teoria crítica de construir um saber racional que denuncie o irracional que existe na história e na sociedad 3/.
1-Cientificismo ou cientismo é a doutrina dos que consideram os conhecimentos científicos como definitivos. Ele tem a razão como base e pode ser tomado como uma doutrina semelhante ao racionalismo. O Cientismo pode ser resumido na seguinte afirmação: "Tudo é explicável
pela Ciência".
2-O objetivo desta escola é fazer uma investigação social sobre a indusrtrialização moderna.
3-Teoria-critica, pois pode ser definida como auto consciência social crítica que é objetivada na mudança e emacipação através do esclarecimento.
1.FOI O ACREDITAR QUE A CIÊNCIA É A UNICA FORMA DE VER A VERDADE PURA DAS COISAS, ATÉ MESMO O FANATISMO E OBSESSÃO DESSA CRENÇA.
2.AS ABORDAGENS CIENTÍFICAS NÃO PODERIAM SER SÓ BASEADAS NAS EXPERIÊNCIAS CIENTÍFICAS (COMO OS CIENTISTAS FALAVAM) ELAS TERIAM UM TOQUE DAS CRENÇAS E PENSAMENTOS DOS PRÓPRIOS CIENTISTAS.
3.O CONHECIMENTO CIENTÍFICO- TECNOLÓGICO POIS, ALÉM DA CRÍTICA SER VISTA COMO DISCURSO DE INVEJA O QUE HÁ DE TECNOLÓGICO E VIRTUAL É VISTO COM MAIS INTERESSE.
romario disse
1)e o unico conhecimento perfeito e cientifico na parte positivismo
2)foram associados a filosofia critica no qual significa reflexao critica arelaçao entre critica e moral
3)cientifico tecnologico por conta da forma como as pessoas utilizam a filosofia para usala na sala de aula mas no mundo cientifico corretamente esquecem dessa parte
1- RESPOSTA ----Mito Cientificismo ou cientismo,narrativa fantástica que pretende explicar a origem,é a doutrina dos que consideram os conhecimentos científicos como definitivos.Eles tem a razão como base e pode ser tomado como doutrina semelhante ao racionalismo.
O cientismo ou Cientificismo pode ser resumido.
"Tudo pode ser explicado pela Ciência".
2- RESPOSTAS ----A finalidade desta escola era fazer uma investigação social sobre a industrialização moderna. Este movimento se iniciou na Alemanha e recebeu o nome de Instituto de Pesquisa Social, criado em Frankfurt em 1924.
Este Instituto nasceu com uma inspiração marxista. No entanto adotou uma postura crítica ao marxismo, não levando em conta as idéias como, a "infra-estrutura econômica", "luta de classes".
3- RESPOSTA ----Eles incorporaram algumas idéias de Max Weber, o conceito de trabalho de Marx e a teoria de Freud sobre a origem das civilizações.
Científico-tecnológico pois o mundo está precisano de tecnologia pra mudar vários quadros que estão acontecendo no mundo como o aquecimento global!!
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