quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ser ou Não Ser?: Nietzsche, o homem é o produto do que ele próprio cria

Ser ou não ser - Platão

Ser ou não ser a ética - por Viviane Mosé

O GOVERNO MUNICIPAL DE CAUCAIA e o programa Escola Técnica Aberta do Brasil abrem inscrições


O GOVERNO MUNICIPAL DE CAUCAIA e o programa Escola Técnica Aberta do Brasil (e-TecBrasil), ofertam os Cursos Técnicos em Informática, Técnico em Meio Ambiente e Técnico em Segurança do Trabalho.


Agora em Caucaia é assim, valoriza-se a Educação Profissional. Esta modalidade de ensino faz parte da Educação Tecnológica a Distância e tem o propósito de ampliar e democratizar o acesso a cursos técnicos de nível pós-médio, públicos e gratuitos, em regime de colaboração entre União, Estado e Município.

Os cursos serão ministrados pela Instituição formadora Pública Federal: IFCE.

PARTICIPE, CAPACITE-SE, aproveite a oportunidade que esta sendo disponibilizada a nós caucaienses, pelo GOVERNO MUNICIPAL DE CAUCAIA, visando mais qualificação e emprego para os munícipes.

Maiores informações pela Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia - SCT nos telefones: (85) 3342.2182 e 3342.5000 - 8125.5043 e 8806.8328 (Profa. Helena Rocha).


Fonte: http://www.blogdecaucaia.com/2011/10/ha-vagas-o-governo-municipal-de-caucaia.html

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Antropologia Filosófica

O que você responderia à pergunta "O que é o homem?" Ou seja, "O que somos, eu, você, todos nós? Para começar adianto que estas são questões fundamentais da Filosofia e da Antropologia Filosófica. Mas por onde começar a respondê-las? Iniciemos o nosso caminho na tentativa de formularmos, em conjunto, uma resposta adequada ao nosso tempo à questão principal da Antropologia Filosófica, criando um conceito mais próximo daquilo que o mundo que nos rodeia nos propicia.


Podemos dizer que de todas as questões o problema que se encontra por trás de todos os outros é o da determinação do que seria o homem, qual é o lugar ocupado por ele na natureza, qual a sua relação com o cosmo, sua função no mundo e seu destino. Daí as perguntas: de onde viemos? Para onde vamos? Que poder temos sobre a natureza? Que poder a natureza tem sobre nós? Qual é o sentido da nossa existência? Essas são perguntas que ao longo da vida nos fazemos, mas que não são fáceis de serem respondidas porque não são próprias ao mundo da técnica, da produtividade, da mídia e do consumismo que nos cerca. Essas questões se referem à filosofia, ao exercício do pensamento, a um tipo de conhecimento importante, porém muito pouco relevante para a maioria das pessoas.

O problema do homem foi abordado, direta ou indiretamente por todos os filósofos comprometidos com o pensamento. Nesse sentido, Nicola Abbagnano afirma:

Pode especular-se sobre o Mundo, sobre o Ser, sobre a Verdade ou sobre a Justiça, podem fazer-se análises minuciosas dos procedimentos cognitivos e das ciências de que o homem dispõe, pode tentar-se determinar o que é o Bem absoluto ou o Mal absoluto, construir teorias monumentais e audaciosas visando a responder a todos os problemas do mundo, mas em todos os casos o único destinatário de todas essas especulações é o homem, que nelas procura algumas luzes que o passam a orientar na sua vida. ( Nomes e temas da filosofia contemporânea. p.9-11)

Toda filosofia autêntica tem no homem o destinatário último de suas questões e entende ser ele um de seus principais objetos de estudo. Pois, é de nós, seres humanos, que emana a transformação do mundo à nossa volta. Nós recebemos as conseqüências positivas e negativas da nossa atuação no mundo, isto é, todas as benesses e mazelas de nossos próprios atos.

Levando em conta nossa forma de estar e atuar sobre o mundo, nossas necessidades e criações, em Antropologia Filosófica nos interessa a busca da compreensão dos seguintes elementos: o universo simbólico humano, o mito, a espiritualidade e a religiosidade como formas específicas do homem se localizar no mundo; as produções técnicas, estéticas e artísticas como maneira de expressão e realização interna e externa da vida humana; a vida cultural e todo o universo das ideologias que constrói as culturas de massa e nos envolve num mundo de consumismo exacerbado e de indiferença ao que verdadeiramente importa em termos culturais; interessa-nos também as produções científicas e as questões éticas, morais e valorativas que envolve essas produções, sobretudo na área das ciência biológicas; a política e os problemas sociais que enfrentamos atualmente como a violência, as guerras e as drogas; a liberdade humana, as leis e as normas com todas as determinações e necessidades que as cercam; os aspectos positivos e negativos da revolução tecnológica contemporânea, no que diz respeito ao meio ambiente e à saúde desse meio, em que se inclui o próprio homem; enfim, interessa-nos o mundo do trabalho, a exigência de qualificação e os retornos econômicos e pessoais que temos em nossas profissões.

Todas essas questões envolvem as diversas dimensões de que se constitui o homem em sua racionalidade, passionalidade, condição metafísica, psicológica, técnico-produtiva e espiritual. Não podemos nos esquecer do fato do "homem não ser racional no mesmo sentido em que o quadrado tem quatro lados e o triângulo, três"; de que ele é livre para pensar e agir à sua maneira e que "esta liberdade é a capacidade que ele possui de escolher o seu caminho e de projetar de um ou de outro modo a sua vida [...]". (Nicola Abagnanno, p. 11) Seu aspecto livre pode, por conseguinte, apontar tanto para liberdade como para diversas formas de escravidão. Contemporaneamente, a Antropologia Filosófica atenta para o fato de que é necessário compreender melhor o homem "não tanto o homem em geral, na sua natureza e na sua essência imutável semelhante à de uma entidade matemática, mas o homem concreto, esse que cada um de nós sente viver em si próprio e descobre nos outros". (Ibidem)

Reafirmando Sócrates conhecer-se a si mesmo é o primeiro tema que envolve o homem na história da filosofia e também o tema de toda a antropologia filosófica. A reflexão sobre si, exige uma análise sempre renovada dos aspectos da nossa vida cotidiana e do conhecimento em termos científicos. Por isso não basta identificarmos os problemas no nível do senso comum, é preciso aprofundá-los no nível científico da pesquisa e do pensamento, bem como na forma especificamente curiosa e questionadora que a filosofia nos possibilita. É preciso, portanto, ultrapassar o simples nível da experiência pessoal e procurar o sentido das coisas em conceitos mais elaborados a fim de alcançar uma visão de conjunto da vida humana e dar-lhe a unidade e a profundidade necessária em meio à infinita multiplicidade das coisas. É preciso que nos esforcemos para que consigamos agrupar os acontecimentos de maneira a ter uma visão crítica sobre a realidade, para além do tecnicismo que engessa as nossas mentes. É preciso que tenhamos a coragem de criar nós mesmos os nossos próprios conceitos, na condição de seres autônomos e reflexivos.

Para a Antropologia Filosófica de que vamos tratar interessa muito mais do que simplesmente uma filosofia da vida, conversas ou observações ocasionais. Isso não significa, no entanto, que tenhamos que nos restringir à meras conceituações teóricas, o mais importante é o questionamento, a pesquisa, a capacidade de criar e expressar conceitos, o posicionamento crítico aprofundado e defensável, o rompimento com as ideologias massificantes do dia-a-dia; a compreensão dos aspectos individuais e coletivos que determinam aquilo que somos e a nossa forma de estar no mundo.

Tomar o homem dialeticamente, isso é o que exige a Antropologia Filosófica. Nesse intento, é primordial não tanto um método, mas as questões colocadas; não tanto as respostas, mas a maneira de respondê-las. Veremos que as respostas nem sempre são as mesmas e que podem ser conduzidas em diferentes direções, visto que existem múltiplas tendências e disposições do homem em seu "ser plural": personalidade, sociedade, cultura, psiquismo, espiritualidade etc. Essa multiplicidade prova a complexidade da condição humana, que não se revela em uma única dimensão e que se mostra um terreno de aprofundamento árido e ao mesmo tempo instigante.

Em termos de História da Filosofia, o estudo do homem pelo homem, isto é, o conhecimento de si mesmo pode ser considerado a mais alta meta da investigação filosófica. Mesmo os mais céticos, não podem negar a importância e a necessidade da busca do autoconhecimento.

Faz parte da condição humana a interrogação sobre o seu passado, presente e futuro em diversas dimensões. A antropologia adquire um caráter filosófico quando busca compreender as diversas faces que compõem aquilo que é humano: o ser biológico do homem (sua estrutura física); as condições internas, subjetivas, a organização da personalidade e o inconsciente (o psíquico); a produção cultural nas diversas sociedades (a cultura); a construção e a formação do espaço político (a política); as relações sociais e os valores (a sociedade); a realidade transcendente, metafísica ou religiosa (a espiritualidade); etc. Por esses caminhos a antropologia filosófica reforça o seu objeto de estudo - o homem - em sua condição de um ser plural.

No desenrolar histórico, o estudo do homem passou de uma visão cosmocêntrica na antigüidade, para uma visão teocêntrica no mundo medieval, até chegar à perspectiva antropocêntrica nos mundos moderno e contemporâneo.

Na Filosofia Grega Antiga o homem, sua vida no Estado e seus valores surgem como problemas principais. Sócrates defende a tese do "conhece-te a ti mesmo". Para Platão "o corpo é o cárcere da alma"; já Aristóteles concebe o homem como "um animal político por natureza. O homem é enfim, visto como um ser dual, constituído de corpo e alma. A alma é a instância superior, pela qual pode elevar a sua condição à de um ser racional e criar elementos para uma verdadeira felicidade. O conhecimento puro e do intelecto representa a saída da ignorância.

Na Filosofia Cristã-Medieval a reflexão sobre o homem ganha um caráter teocêntrico, em que Deus é considerado o ser de onde e para onde tudo converge. Destaca-se uma forte dicotomia entre corpo e alma, a redução da superioridade humana à alma e a submissão do poder da razão à fé.

Nas épocas Moderna e Contemporânea, junto com uma nova cosmologia, surge um novo espírito científico na busca pela questão do homem. Com base no sistema copernicano institui-se um novo lugar para o homem cosmo: ele agora se encontra num espaço infinito e no centro do universo. Doravante todo conhecimento se dará pela razão e tudo que não venha por meio dela está sujeito à dúvida. O homem descobre a capacidade infinita de sua razão e do seu intelecto, mas essa infinitude não representa a negação nem limitação do conhecimento, ao contrário, demonstra a incomensurável e inesgotável capacidade humana de conhecer.

A partir do século XIX surgem novos conceitos matemáticos e emerge o pensamento biológico. Coma teoria da evolução Darwin rompe com as ilusões das causa finais, mostrando que não há espécies separadas e sim uma contínua e ininterrupta corrente de vida. A vida humana passa, então, a ser vista com um olhar diferente. Não há mais um único centro de foco. Tudo isso provoca a queda da autoridade anteriormente estabelecida, fazendo surgir vários campos de estudos sobre o homem que descrevem sua imensa complexidade. Marx, por exemplo, dá prioridade ao Homem Econômico (as relações sociais e econômicas); Freud destaca o Homem Instintivo e impulsivo (os instintos sexuais) e Kierkegard alerta para o Homem Angustiado, isto é, para a angústia da nossa existência.

Esse percurso histórico mostra que o homem não pode ser visto por um único ângulo. Não podemos assumi-lo apenas como um mero produto da matéria ou como um ser totalmente compreensível pela ciência. Por outro lado, não podemos aceitar a dimensão metafísico-transcendente como a única capaz de explicá-lo. O homem é um ser de diversas dimensões e quando mais faz história mais demonstra sua complexidade. Ao examinarmos com olhar contemporâneo talvez pudéssemos dar razão à Martin Heidegger esteja quando diz:

Nenhuma época teve noções tão variadas e numerosas sobre o homem como a atual. Nenhuma época conseguiu, como a nossa, apresentar o seu conhecimento acerca do homem de um modo tão eficaz e fascinante, nem comunicá-lo de um modo tão fácil e rápido. Mas também é verdade que nenhuma época soube menos que a nossa o que é o homem. Nunca o homem assumiu um aspecto tão problemático como atualmente.

Questões para reflexão:

1. Desde o início da Filosofia na Grécia Antiga que os filósofos se perguntam: O que é o Homem? Essa é a grande questão enfrentada por qual área do pensamento filosófico? Por quê não se tem uma resposta definitiva sobre O que é o Homem?

2.  Leia o trecho do texto e responda:
Levando em conta nossa forma de estar e atuar sobre o mundo, nossas necessidades e criações, em Antropologia Filosófica nos interessa a busca da compreensão dos seguintes elementos: o universo simbólico humano, o mito, a espiritualidade e a religiosidade como formas específicas do homem se localizar no mundo; as produções técnicas, estéticas e artísticas como maneira de expressão e realização interna e externa da vida humana; a vida cultural e todo o universo das ideologias que constrói as culturas de massa e nos envolve num mundo de consumismo exacerbado e de indiferença ao que verdadeiramente importa em termos culturais; interessa-nos também as produções científicas e as questões éticas, morais e valorativas que envolve essas produções, sobretudo na área das ciência biológicas; a política e os problemas sociais que enfrentamos atualmente como a violência, as guerras e as drogas; a liberdade humana, as leis e as normas com todas as determinações e necessidades que as cercam; os aspectos positivos e negativos da revolução tecnológica contemporânea, no que diz respeito ao meio ambiente e à saúde desse meio, em que se inclui o próprio homem; enfim, interessa-nos o mundo do trabalho, a exigência de qualificação e os retornos econômicos e pessoais que temos em nossas profissões.

Destaque um ou mais elementos que pertencem ao universo humano e explique com suas palavras a importância desse(s) elemento(s).

3. Como os filósofos Sócrates, Platão e Aristóteles entendem o Homem?

4. Na Filosofia Cristã Medieval, qual a visão de Homem que predominava?

5. Já na Modernidade, como Marx, Freud e Kierkegaard explicam o Homem?
 

Fonte: http://www.webartigos.com/artigos/antropologia-filosofica/11945/

 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

IFCE de Caucaia abre processo seletivo 2012.1 para cursos técnicos, 07 a 18/11

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará Campus Avançado de Caucaia abre inscrições de 07 a 18/11/2011 para os cursos técnicos de Eletroeletrônica, Metalurgia e Petroquímica, confira o cronograma:

Solicitação de Isenção da Taxa (Campus)  entre 27 e 28/10/11
Resultado da Isenção (site) em 07/11/11
Período de Inscrição (site) entre 07 a 18/11/11
Inscrições Deferidas (site) em 25/11/11
Ajustes de Inscrições Indeferidas (Campus) entre 28/11 a 02/12/11
Cartão de Identificação (site) em 14/12/11
Prova (Campus) em 18/12/11
Nota da Prova de Conhecimentos Gerais (site) em 08/01/12
Resultado Final (site) em 23/01/12
Matrícula dos Aprovados (Campus) entre 30/01 a 01/02/12
Chamada dos Classificáveis (Campus) em 02/02/12

CGSC (85) 3307.3759
CAUCAIA (85) 3878.6313
Rua 15 de Novembro, s/n
Bairro Novo Pabussu
CEP 61600-000
Caucaia-Ce

Fonte: http://qselecao.ifce.edu.br/

Atenção estudantes] UFC Virtual oferece cursos em Caucaia

A Secretaria Acadêmica dos cursos semipresenciais do Instituto UFC Virtual informa que já está disponível no site da CCV (www.ccv.ufc.br) o novo edital dos cursos semipresenciais. A solicitação de isenção poderá ser feita nos dias 26 e 27 de outubro. As inscrições terão início dia 1° de novembro e término dia 13 do mesmo mês. Solicitamos ampla divulgação nos seus respectivos pólos de ensino. O Instituto UFC Virtual oferecerá em Caucaia os cursos: Letras Portugês - licenciatura, Letras Inglês - licenciatura e Matemática - licenciatura.




Clique aqui para ver edital


terça-feira, 18 de outubro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Antropologia Filosófica - Prof.Alberes Bezerra.wmv

O Mito da Caverna

Movimentos Sociais

A existência ética



Senso moral e consciência moral

Muitas vezes, tomamos conhecimento de movimentos nacionais e internacionais de luta contra a fome. Ficamos sabendo que, em outros países e no nosso, milhares de pessoas, sobretudo crianças e velhos, morrem de penúria e inanição. Sentimos piedade. Sentimos indignação diante de tamanha injustiça (especialmente quando vemos o desperdício dos que não têm fome e vivem na abundância). Sentimos responsabilidade. Movidos pela solidariedade, participamos de campanhas contra a fome. Nossos sentimentos e nossas ações exprimem nosso senso moral .

Quantas vezes, levados por algum impulso incontrolável ou por alguma emoção forte (medo, orgulho, ambição, vaidade, covardia), fazemos alguma coisa de que, depois, sentimos vergonha, remorso, culpa. Gostaríamos de voltar atrás no tempo e agir de modo diferente. Esses sentimentos também exprimem nosso senso moral.

Em muitas ocasiões, ficamos contentes e emocionados diante de uma pessoa cujas palavras e ações manifestam honestidade, honradez, espírito de justiça, altruísmo, mesmo quando tudo isso lhe custa sacrifícios. Sentimos que há grandeza e dignidade nessa pessoa. Temos admiração por ela e desejamos imitála.

Tais sentimentos e admiração também exprimem nosso senso moral. Não raras vezes somos tomados pelo horror diante da violência: chacinas de seres humanos e animais, linchamentos, assassinatos brutais, estupros, genocídio, torturas e suplícios. Com freqüência, ficamos indignados ao saber que um inocente foi injustamente acusado e condenado, enquanto o verdadeiro culpado permanece impune. Sentimos cólera diante do cinismo dos mentirosos, dos que usam outras pessoas como instrumento para seus interesses e para conseguir vantagens às custas da boa-fé de outros. Todos esses sentimentos manifestam nosso senso moral .

Vivemos certas situações, ou sabemos que foram vividas por outros, como situações de extrema aflição e angústia. Assim, por exemplo, uma pessoa querida, com uma doença terminal, está viva apenas porque seu corpo está ligado a máquinas que a conservam. Suas dores são intoleráveis. Inconsciente, geme no sofrimento. Não seria melhor que descansasse em paz? Não seria preferível deixá-la morrer? Podemos desligar os aparelhos? Ou não temos o direito de fazêlo? Que fazer? Qual a ação correta?

Uma jovem descobre que está grávida. Sente que seu corpo e seu espírito ainda não estão preparados para a gravidez. Sabe que seu parceiro, mesmo que deseje apoiá-la, é tão jovem e despreparado quanto ela e que ambos não terão como se responsabilizar plenamente pela gestação, pelo parto e pela criação de um filho.

Ambos estão desorientados. Não sabem se poderão contar com o auxílio de suas famílias (se as tiverem). Se ela for apenas estudante, terá que deixar a escola para trabalhar, a fim de pagar o parto e arcar com as despesas da criança. Sua vida e seu futuro mudarão para sempre. Se trabalha, sabe que perderá o emprego, porque vive numa sociedade onde os patrões discriminam as mulheres grávidas, sobretudo as solteiras. Receia não contar com os amigos. Ao mesmo tempo, porém, deseja a criança, sonha com ela, mas teme dar-lhe uma vida de miséria e ser injusta com quem não pediu para nascer. Pode fazer um aborto? Deve fazê-lo?

Um pai de família desempregado, com vários filhos pequenos e a esposa doente, recebe uma oferta de emprego, mas que exige que seja desonesto e cometa irregularidades que beneficiem seu patrão. Sabe que o trabalho lhe permitirá sustentar os filhos e pagar o tratamento da esposa. Pode aceitar o emprego, mesmo sabendo o que será exigido dele? Ou deve recusá-lo e ver os filhos com fome e a mulher morrendo?

Um rapaz namora, há tempos, uma moça de quem gosta muito e é por ela correspondido. Conhece uma outra. Apaixona-se perdidamente e é correspondido. Ama duas mulheres e ambas o amam. Pode ter dois amores simultâneos, ou estará traindo a ambos e a si mesmo? Deve magoar uma delas e a si mesmo, rompendo com uma para ficar com a outra? O amor exige uma única pessoa amada ou pode ser múltiplo? Que sentirão as duas mulheres, se ele lhes contar o que se passa? Ou deverá mentir para ambas? Que fazer? Se, enquanto está atormentado pela decisão, um conhecido o vê ora com uma das mulheres, ora com a outra e, conhecendo uma delas, deve contar a ela o que viu? Em nome da amizade, deve falar ou calar?

Uma mulher vê um roubo. Vê uma criança maltrapilha e esfomeada roubar frutas e pães numa mercearia. Sabe que o dono da mercearia está passando por muitas dificuldades e que o roubo fará diferença para ele. Mas também vê a miséria e a fome da criança. Deve denunciá-la, julgando que com isso a criança não se tornará um adulto ladrão e o proprietário da mercearia não terá prejuízo? Ou deverá silenciar, pois a criança corre o risco de receber punição excessiva, ser levada para a polícia, ser jogada novamente às ruas e, agora, revoltada, passar do furto ao homicídio? Que fazer?

Situações como essas – mais dramáticas ou menos dramáticas – surgem sempre em nossas vidas. Nossas dúvidas quanto à decisão a tomar não manifestam apenas nosso senso moral, mas também põem à prova nossa consciência moral, pois exigem que decidamos o que fazer, que justifiquemos para nós mesmos e para os outros as razões de nossas decisões e que assumamos todas as conseqüências delas, porque somos responsáveis por nossas opções.

Todos os exemplos mencionados indicam que o senso moral e a consciência moral referem-se a valores (justiça, honradez, espírito de sacrifício, integridade, generosidade), a sentimentos provocados pelos valores (admiração, vergonha, culpa, remorso, contentamento, cólera, amor, dúvida, medo) e a decisões que conduzem a ações com conseqüências para nós e para os outros. Embora os conteúdos dos valores variem, podemos notar que estão referidos a um valor mais profundo, mesmo que apenas subentendido: o bom ou o bem. Os sentimentos e as ações, nascidos de uma opção entre o bom e o mau ou entre o bem e o mal, também estão referidos a algo mais profundo e subentendido: nosso desejo de afastar a dor e o sofrimento e de alcançar a felicidade, seja por ficarmos contentes conosco mesmos, seja por recebermos a aprovação dos outros.

O senso e a consciência moral dizem respeito a valores, sentimentos, intenções, decisões e ações referidos ao bem e ao mal e ao desejo de felicidade. Dizem respeito às relações que mantemos com os outros e, portanto, nascem e existem como parte de nossa vida intersubjetiva.

Juízo de fato e de valor

Se dissermos: “Está chovendo”, estaremos enunciando um acontecimento constatado por nós e o juízo proferido é um juízo de fato. Se, porém, falarmos: “A chuva é boa para as plantas” ou “A chuva é bela”, estaremos interpretando e avaliando o acontecimento. Nesse caso, proferimos um juízo de valor.

Juízos de fato são aqueles que dizem o que as coisas são, como são e por que são. Em nossa vida cotidiana, mas também na metafísica e nas ciências, os juízos de fato estão presentes. Diferentemente deles, os juízos de valor - avaliações sobre coisas, pessoas e situações - são proferidos na moral, nas artes, na política, na religião.

Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis.

Os juízos éticos de valor são também normativos, isto é, enunciam normas que determinam o dever ser de nossos sentimentos, nossos atos, nossos comportamentos. São juízos que enunciam obrigações e avaliam intenções e ações segundo o critério do correto e do incorreto.

Os juízos éticos de valor nos dizem o que são o bem, o mal, a felicidade. Os juízos éticos normativos nos dizem que sentimentos, intenções, atos e comportamentos devemos ter ou fazer para alcançarmos o bem e a felicidade.

Enunciam também que atos, sentimentos, intenções e comportamentos são condenáveis ou incorretos do ponto de vista moral.

Como se pode observar, senso moral e consciência moral são inseparáveis da vida cultural, uma vez que esta define para seus membros os valores positivos e negativos que devem respeitar ou detestar.

Qual a origem da diferença entre os dois tipos de juízos? A diferença entre a Natureza e a Cultura. A primeira, como vimos, é constituída por estruturas e processos necessários, que existem em si e por si mesmos, independentemente de nós: a chuva é um fenômeno meteorológico cujas causas e cujos efeitos necessários podemos constatar e explicar.

Por sua vez, a Cultura nasce da maneira como os seres humanos interpretam a si mesmos e suas relações com a Natureza, acrescentando-lhe sentidos novos, intervindo nela, alterando-a através do trabalho e da técnica, dando-lhe valores.

Dizer que a chuva é boa para as plantas pressupõe a relação cultural dos humanos com a Natureza, através da agricultura. Considerar a chuva bela pressupõe uma relação valorativa dos humanos com a Natureza, percebida como objeto de contemplação.

Freqüentemente, não notamos a origem cultural dos valores éticos, do senso moral e da consciência moral, porque somos educados (cultivados) para eles e neles, como se fossem naturais ou fáticos, existentes em si e por si mesmos. Para garantir a manutenção dos padrões morais através do tempo e sua continuidade de geração a geração, as sociedades tendem a naturalizá-los. A naturalização da existência moral esconde, portanto, o mais importante da ética: o fato de ela ser criação histórico-cultural.

Ética e violência

Quando acompanhamos a história das idéias éticas, desde a Antiguidade clássica (greco-romana) até nossos dias, podemos perceber que, em seu centro, encontra-se o problema da violência e dos meios para evitá-la, diminuí-la, controlá-la.

Diferentes formações sociais e culturais instituíram conjuntos de valores éticos como padrões de conduta, de relações intersubjetivas e interpessoais, de comportamentos sociais que pudessem garantir a integridade física e psíquica de seus membros e a conservação do grupo social.

Evidentemente, as várias culturas e sociedades não definiram e nem definem a violência da mesma maneira, mas, ao contrário, dão-lhe conteúdos diferentes, segundo os tempos e os lugares. No entanto, malgrado as diferenças, certos aspectos da violência são percebidos da mesma maneira, nas várias culturas e sociedades, formando o fundo comum contra o qual os valores éticos são erguidos. Fundamentalmente, a violência é ercebida como exercício da força física e da coação psíquica para obrigar alguém a fazer alguma coisa contrária a si, contrária aos seus interesses e desejos, contrária ao seu corpo e à sua consciência, causando-lhe danos profundos e irreparáveis, como a morte, a loucura, a auto-agressão ou a agressão aos outros.

Quando uma cultura e uma sociedade definem o que entendem por mal, crime e vício, circunscrevem aquilo que julgam violência contra um indivíduo ou contra o grupo. Simultaneamente, erguem os valores positivos – o bem e a virtude – como barreiras éticas contra a violência.

Em nossa cultura, a violência é entendida como o uso da força física e do constrangimento psíquico para obrigar alguém a agir de modo contrário à sua natureza e ao seu ser. A violência é a violação da integridade física e psíquica, da dignidade humana de alguém. Eis por que o assassinato, a tortura, a injustiça, a mentira, o estupro, a calúnia, a má-fé, o roubo são considerados violência, imoralidade e crime.

Considerando que a humanidade dos humanos reside no fato de serem racionais, dotados de vontade livre, de capacidade para a comunicação e para a vida em sociedade, de capacidade para interagir com a Natureza e com o tempo, nossa cultura e sociedade nos definem como sujeitos do conhecimento e da ação, localizando a violência em tudo aquilo que reduz um sujeito à condição de objeto. Do ponto de vista ético, somos pessoas e não podemos ser tratados como coisas. Os valores éticos se oferecem, portanto, como expressão e garantia de nossa condição de sujeitos, proibindo moralmente o que nos transforme em coisa usada e manipulada por outros.

A ética é normativa exatamente por isso, suas normas visando impor limites e controles ao risco permanente da violência.

Os constituintes do campo ético

Para que haja conduta ética é preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que conhece a diferença entre bem e mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício. A consciência moral não só conhece tais diferenças, mas também reconhece-se como capaz de julgar o valor dos atos e das condutas e de agir em conformidade com os valores morais, sendo por isso responsável por suas ações e seus sentimentos e pelas conseqüências do que faz e sente.

Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis da vida ética.

A consciência moral manifesta-se, antes de tudo, na capacidade para deliberar diante de alternativas possíveis, decidindo e escolhendo uma delas antes de lançar-se na ação. Tem a capacidade para avaliar e pesar as motivações pessoais, as exigências feitas pela situação, as conseqüências para si e para os outros, a
conformidade entre meios e fins (empregar meios imorais para alcançar fins morais é impossível), a obrigação de respeitar o estabelecido ou de transgredi-lo (se o estabelecido for imoral ou injusto).

A vontade é esse poder deliberativo e decisório do agente moral. Para que exerça tal poder sobre o sujeito moral, a vontade deve ser livre, isto é, não pode estar submetida à vontade de um outro nem pode estar submetida aos instintos e às paixões, mas, ao contrário, deve ter poder sobre eles e elas.

O campo ético é, assim, constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, isto é, as virtudes. Estas são realizadas pelo sujeito moral , principal constituinte da existência ética.

O sujeito ético ou moral, isto é, a pessoa, só pode existir se preencher as seguintes condições:

? ser consciente de si e dos outros, isto é, ser capaz de reflexão e de reconhecer a existência dos outros como sujeitos éticos iguais a ele;

? ser dotado de vontade, isto é, de capacidade para controlar e orientar desejos, impulsos, tendências, sentimentos (para que estejam em conformidade com a consciência) e de capacidade para deliberar e decidir entre várias alternativas possíveis;

? ser responsável, isto é, reconhecer-se como autor da ação, avaliar os efeitos e conseqüências dela sobre si e sobre os outros, assumi-la bem como às suas conseqüências, respondendo por elas;

? ser livre, isto é, ser capaz de oferecer-se como causa interna de seus sentimentos, atitudes e ações, por não estar submetido a poderes externos que o forcem e o constranjam a sentir, a querer e a fazer alguma coisa. A liberdade não é tanto o poder para escolher entre vários possíveis, mas o poder para autodeterminar-se, dando a si mesmo as regras de conduta.

O campo ético é, portanto, constituído por dois pólos internamente relacionados: o agente ou sujeito moral e os valores morais ou virtudes éticas.

Do ponto de vista do agente ou sujeito moral, a ética faz uma exigência essencial, qual seja, a diferença entre passividade e atividade. Passivo é aquele que se deixa governar e arrastar por seus impulsos, inclinações e paixões, pelas circunstâncias, pela boa ou má sorte, pela opinião alheia, pelo medo dos outros, pela vontade de um outro, não exercendo sua própria consciência, vontade, liberdade e responsabilidade.

Ao contrário, é ativo ou virtuoso aquele que controla interiormente seus impulsos, suas inclinações e suas paixões, discute consigo mesmo e com os outros o sentido dos valores e dos fins estabelecidos, indaga se devem e como devem ser respeitados ou transgredidos por outros valores e fins superiores aos existentes, avalia sua capacidade para dar a si mesmo as regras de conduta, consulta sua razão e sua vontade antes de agir, tem consideração pelos outros sem subordinar-se nem submeter-se cegamente a eles, responde pelo que faz, julga suas próprias intenções e recusa a violência contra si e contra os outros.

Numa palavra, é autônomoxii. Do ponto de vista dos valores, a ética exprime a maneira como a cultura e a sociedade definem para si mesmas o que julgam ser a violência e o crime, o mal e o vício e, como contrapartida, o que consideram ser o bem e a virtude. Por realizar-se como relação intersubjetiva e social, a ética não é alheia ou indiferente às condições históricas e políticas, econômicas e culturais da ação moral.

Conseqüentemente, embora toda ética seja universal do ponto de vista da sociedade que a institui (universal porque seus valores são obrigatórios para todos os seus membros), está em relação com o tempo e a História, transformando-se para responder a exigências novas da sociedade e da Cultura, pois somos seres históricos e culturais e nossa ação se desenrola no tempo.

Além do sujeito ou pessoa moral e dos valores ou fins morais, o campo ético é ainda constituído por um outro elemento: os meios para que o sujeito realize os fins.

Costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcançar um fim legítimo, todos os meios disponíveis são válidos. No caso da ética, porém, essa afirmação deixa de ser óbvia.

Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade entre seus membros, baseada na confiança recíproca. Isso significa que a mentira, a inveja, a adulação, a má-fé, a crueldade e o medo deverão estar excluídos da vida moral e ações que os empreguem como meios para alcançar o fim serão imorais.

No entanto, poderia acontecer que para forçar alguém à lealdade seria preciso fazê-lo sentir medo da punição pela deslealdade, ou seria preciso mentir-lhe para que não perdesse a confiança em certas pessoas e continuasse leal a elas. Nesses casos, o fim – a lealdade – não justificaria os meios – medo e mentira? A resposta ética é: não. Por quê? Porque esses meios desrespeitam a consciência e a liberdade da pessoa moral, que agiria por coação externa e não por reconhecimento interior e verdadeiro do fim ético.

No caso da ética, portanto, nem todos os meios são justificáveis, mas apenas aqueles que estão de acordo com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos exigem meios éticos.

A relação entre meios e fins pressupõe que a pessoa moral não existe como um fato dado, mas é instaurada pela vida intersubjetiva e social, precisando ser educada para os valores morais e para as virtudes.

Poderíamos indagar se a educação ética não seria uma violência. Em primeiro lugar, porque se tal educação visa a transformar-nos de passivos em ativos, poderíamos perguntar se nossa natureza não seria essencialmente passional e, portanto: forçar-nos à racionalidade ativa não seria um ato de violência contra a nossa natureza espontânea? Em segundo lugar, porque se a tal educação visa a colocar-nos em harmonia e em acordo com os valores de nossa sociedade, poderíamos indagar se isso não nos faria submetidos a um poder externo à nossa consciência, o poder da moral social. Para responder a essas questões precisamos examinar o desenvolvimento das idéias éticas na Filosofia.

Fonte: Convite à Filosofia, Marilena Chauí

Questões para reflexão:

1. Cite uma situação vivida por você em que sentiu dificuldade para tomar uma decisão porque envolvia seus valores morais e a sua consciência.

2. Defina Juizo e diferencia Juizo de Valor e Juizo de Fato.

3. Qual a relação entre ética e violência?

4. Quais são os constituintes do campo ético? Dê exemplos.

5. Qual a relação entre o agente ou sujeito moral e os valores morais ou virtudes éticas?

sábado, 15 de outubro de 2011

RESULTADO GERAL DA ELEIÇÃO DOS CONSELHEIROS TUTELARES DE CAUCAIA

RESULTADO GERAL DA ELEIÇÃO DOS CONSELHEIROS TUTELARES DE CAUCAIA

O Blog divulga o Relatório de Votação dos Conselheiros Tutelares de Caucaia

Nº Candidato Classificação Votos

36 JAMES BARROS 1º 1593

2 MARIA DO MARTINS 2º 1494

24 PAULINHO DO CIPÓ 3º 1096

21 MARINA FEITOSA 4º 1016

45 LUZIA MAIA 5º 973

35 MARCELO ALVES DO CIPÓ 6º 919

12 PROFESSOR EVANDO 7º 890

30 PAULINHO PEROTE 8º 870

32 DODÓ (GIOVAN) 9º 845

11 JUNIOR GADELHAR 10º 802

20 FRANCISCA 11º 711

10 BETH ROCHA 12º 697

42 IRMÃ JÓ 13º 649

23 LÉO 14º 631

27 LUZINETE – LÚ 15º 603

46 VAGNER CAUCAIA 16º 494

7 FRANCISCA ROCHA 17º 467

16 ROSANGELA MACIEL 18º 460

8 JONAS 19º 429

39 DARIO 20º 428

18 TIA CECILIA 21º 425

14 PROFESSOR JESUS 22º 398

33 DONA LÚCIA 23º 397

9 HÉLIO GOIS 24º 389

26 DIEGO 25º 372

25 MARIO JÚNIOR 26º 354

28 VÂNIA DO PICUI 27º 320

40 ALAN PINHEIRO 28º 307

37 SOLANGE MOREIRA 29º 302

34 JORGE RAMOS 30º 273

44 MOTA 31º 267

22 WAGNER AZEVEDO 32º 254

1 CICERO DA PASTORAL DA CRIANÇA 33º 245

19 DANIELE DO ESPORTE 34º 243

43 JOSIEL MELO 35º 235

38 REJANIA MENDONÇA 36º 230

41 JUAREZ O OCONSELHEIRO 37º 229

6 MARCIO NASCIMENTO 38º 197

31 LUANA GUERRA 39º 193

15 EDINICE LIMA 40º 190

17 ANA CLAUDIA DA SILVA 41º 130

4 PC FEITOSA 42º 119

5 PROFESSOR FABIANO 43º 104

29 NANY 44º 72

13 FATIMA BAIANA 45º 64

3 WAGNER ALVARES 46º 45

Resultado do dia 09 de outubro de 2011.

Fonte: http://conselhotutelarprofessorevando.blogspot.com/2011/10/resultado-geral-da-eleicao-dos.html

domingo, 9 de outubro de 2011

Professor Evando é eleito em primeiro lugar para o Conselho Tutelar da Jurema

RESULTADO CONSELHO TUTELAR CAUCAIA:




Zona 37 Sede



1º James Barros com 1593 votos

... ... 2º Maria do Martins com 1494 votos

3º Paulinho do Cipó com 1096 votos

4º Marina Feitosa com 1016 votos

5º Luzia Maia com 973 votos



Zona 120 Jurema



1º Professor Evando 890 votos

2º Dodó (GIOVAN) 845 votos

3º Francisca 711 votos

4º Irmã Jó 649 votos

5º Léo 631 votos

sábado, 8 de outubro de 2011

Professores suspendem greve que já durava 63 dias

A partir da próxima segunda-feira as aulas da rede estadual de ensino serão retomadas. No mesmo dia, docentes e Governo voltam a negociar piso salarial. Professores pró-greve questionaram decisão de ontem


Apesar dos protestos e contestações, a greve dos professores da rede estadual de educação foi suspensa na tarde de ontem. A decisão de retornar às aulas a partir da próxima segunda-feira, entretanto, está rodeada de questionamentos. Uma parte significativa de professores que participaram da assembleia geral e votou pela manutenção da paralisação acusou o Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc) - que tem proximidade com o PT -, de ter dado “golpe” na interpretação do resultado da votação.


Isso porque a quantidade de professores que ergueram seus crachás para manifestar voto a favor da suspensão da greve foi semelhante à quantidade de professores que se manifestaram a favor da continuidade da paralisação. Como não houve contagem unitária, ficou valendo a interpretação do assessor do sindicato Apeoc, Roque Melo, que conduziu o processo de votação – com respaldo do presidente do sindicato, Anízio Melo.

O anúncio do resultado gerou revolta em uma parte de professores, que se amontoaram em frente à mesa que conduziu a assembleia para chamar o sindicato de “pelego”. “Deram um golpe na gente, porque a avaliação foi muito rápida. Foi tudo muito rápido”, disse o professor Pedro Monteiro. “Era para ter sido feita uma reavaliação ou uma contagem dos votos um a um. Houve uma forçação de barra nesse resultado”, comentou o professor George Bezerra.

Tudo normal

Anízio Melo, entretanto, considerou que a condução da votação ocorreu em normalidade e que houve uma “nítida” diferença entre a quantidade de professores contrários e favoráveis à suspensão da greve. Segundo ele, ficou claro que a maioria dos professores optou por suspender a greve.

O presidente do sindicato Apeoc informou que a greve está suspensa para que a categoria analise possíveis avanços na negociação. Uma nova reunião entre professores e Governo do Estado está marcada para a próxima segunda-feira, a partir das 15 horas, na sede da Secretaria da Educação (Seduc). Depois de um mês de negociação, uma nova assembleia deve ser convocada para analisar os resultados obtidos. Segundo Anízio, “tudo pode acontecer” na próxima reunião.

Com o resultado da assembleia, chega ao fim uma paralisação que já vinha incomodando o Governo do Estado - que ontem, por exemplo, patrocinou diversas mensagem publicitárias em emissoras de rádio e televisão pedindo aos professores que retornem às atividades normais em suas respectivas escolas.


Reposição das aulas

A partir da próxima segunda-feira, quando os professores retornam às salas de aulas, as escolas da rede estadual iniciarão o planejamento da reposição de aulas, segundo informou ontem o secretário-executivo da Educação, Idilvan Alencar. Cada escola deve montar o seu próprio calendário de reposição, já que o número de professores que cruzaram os braços variou em cada unidade escolar.

E agora

ENTENDA A NOTÍCIA

Suspensa a greve que foi marcada por momentos lamentáveis, professores e Governo voltam à mesa de negociações e têm 30 dias para tentar chegar a um consenso que, até o momento, ficou longe de ser alcançado.

Saiba mais

Como prova de que o Sindicato dos Professores do Ceará (Apeoc) está aberto à negociação, Anízio Melo apontou que a categoria aceita a implantação de um piso salarial de R$ 1.187 para o início da carreira única de professores com nível médio, graduação ou pós-graduação. Mas desde que mantida a repercussão do reajuste - o que os professores chamam de implantação do piso - em todos os demais níveis de carreira do magistério. Antes, a reivindicação dos docentes era de um piso salarial no valor de R$ 1.587, tomando como referência cálculo feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.

Ao longo das negociações, o governo chegou a propor uma tabela de vencimentos que não contemplava as reivindicações dos professores. Depois da pressão dos docentes, o governo deu a garantia que não enviaria tal proposta à Assembleia Legislativa. Mas pediu o fim da greve e abriu possibilidades de os próprios docentes construírem uma proposta de adequações à Lei do Piso em parceria com o governo, tendo como base os limites orçamentários das contas públicas. Nem assim a greve foi chegou ao fim. No dia 1º/9 a greve teve seu momento mais tenso até então, quando manifestantes lotaram a Assembleia Legislativa e o Batalhão de Choque foi acionado. Tensão maior, entretanto, aconteceria no dia 29/9, quando, em nova manifestação na Assembleia, houve confronto físico entre manifestantes e policiais.

Pedro Alves
pedroalves@opovo.com.br


Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2011/10/08/noticiapoliticajornal,2312150/professores-suspendem-greve-que-ja-durava-63-dias.shtml

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Professor Evando reune mais de 400 amigos e apoiadores da sua eleição para o Conselho Tutelar da Jurema



No município de Caucaia, no próximo domingo, dia 9 de outubro, haverá eleição para o Conselho Tutelar, órgão encarregado pela sociedade para defender os direitos da criança e adolescente, criado pela lei 8.069, de 13 de julho de 1990, conhecido como Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.

Em Caucaia, temos dois conselhos tutelares: Jurema e Sede. Nessa eleição, em cada conselho serão eleitos 5 membros mais votados no pleito.

Ontem, dia 02 de outubro, os amigos e apoiadores do Professor Evando, candidato ao Conselho Tutelar com o N. 12, lotaram o Marinas Buffet, localizado no Tabapuá para o Café da Manhã de adesão a sua eleição. Estiveram presentes, de acordo com a lista de assinantes, mais de 400 amigos e apoiadores que acreditam no trabalho social e comunitário do Professor Evando.

Em todas as comunidades da Grande Jurema, Professor Evando tem amigos e apoiadores que estiveram presentes como Ambrósio (Secretário do Trabalho, Emprego e Empreendorismo de Caucaia), Aldenir, Augostinho da Coelce e suplente de vereador PT-Caucaia, Parsifal, Esmeralda e Rosilda (Metrópole), Antônio Rodrigues (Potira), Zacarias Júnior e Pedrosa (Rondon), Socorro Sales e Sieuda (Araturi), Karlane Holanda (coordenadora da EEM Branca Carneiro de Mendonça), Luis Verissimo, Adriano, Henrique, Renata (Parque Albano), Cenice, Antônio, D. Maria (Tabapuá), Raimundo Ângelo (Assessor do Gabinete do Deputado Estadual Antônio Carlos), Pedro Martins, Enedina (Presidenta da FETAMCE), Luciana Colares (ONG Eterno Aprendiz), Professora Eliene (Sindicato dos Servidores Públicos de Caucaia - SINDSEP-CAUCAIA),



Serviço

A eleição será dia 9 de outubro, domingo, de 8 as 17h, nos colégios eleitorais do município de Caucaia.
Lembrete: todos deverão levar ao local de votação o título de eleitor e um documento com foto, podendo ser RG, CNH ou CTPS.

Fonte: http://conselhotutelarprofessorevando.blogspot.com/2011/10/professor-evando-reune-mais-de-400.html