quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Edital Africanidades 2012/2013


RESUMO DO EDITAL AFRICANIDADES 2012/2013
- Países Escolhidos: Mali, Uganda, Costa do Marfim.
1.   DA COMISSÃO ORGANIZADORA:
É composta pelos professores da área de Humanas e outras áreas.
2.   TRABALHOS
Cada sala/turma que representará uma equipe ficará com 2 (duas) tarefas da gincana para trabalhar e apresentar seus resultados durante o período da culminância do evento.
Contudo, esse número de tarefas poderá ser alterado, nos casos em que o número total de tarefas dificulte essa distribuição.
Ocorrendo isso, os organizadores poderão diminuir ou aumentar o número de tarefas para determinada turma de alunos.
2.1.     Lista das Tarefas:
I - Organização de uma torcida uniformizada e prestação de contas;( 50 pontos)
II - Grito de guerra;(50p.)
III - Ornamentação de um espaço e prestação de contas;( 50p.)
IV - Desfilar com a bandeira e prestação de contas;(50p.)
V - Desfile do vestuário e prestação de contas;(50p.)
VI - Danças (coreografia) e prestação de contas;(100p.)
VII – Hino do Pais escolhido. Canto na língua oficial e interpretação da letra da musica;(50 p.)
VIII – Telejornal ( Atualidades sobre os Países) ;(50 p)
IX – Teatro e prestação de contas; (50 p)
X – Barraca e prestação de contas;(50 p)
XI – Mesa Redonda;( 100p)
XII - Jogo de Desafios;(100 p)
XIII – Testemunho de Imigrantes de origem africana e prestação de contas; (50 p)
XIV – Apresentação da Religiosidade( Rituais) dos Países Africanos escolhidos; (50 p)
XV – Apresentação do Garoto e da Garota Africanidades, de acordo com o país pesquisado e prestação de contas. ( 50 p)
 XVI- Apresentação Artística da cultura de um País já apresentado em uma edição  anterior do africanidades e prestação de contas.( 50 pontos)
XVII- Vídeo de abertura de cada equipe, com no máximo 3 minutos contendo o making of  e o país de sua equipe  e prestação de contas. ( 50 pontos)
2.2. ESPECIFICAÇÕES DAS TAREFAS:
2.2.1. Criação de grito de guerra com uso de apitos, instrumentos sonoros (tambores, berimbau, triângulo, etc..), adornos, preferencialmente se estes estiverem LIGADOS À CULTURA DAQUELE POVO PESQUISADO.
       O grito de guerra não poderá em nenhuma hipótese fazer apologia (incentivar e/ou defender) a violência, o preconceito, a intolerância religiosa e a imoralidade.
       As palavras de ordem devem trazer elementos da cultura da nação pesquisada: Expressões populares daquele país, elementos que caracterizam a nação.
       A turma responsável tem a função de conseguir com que a totalidade dos membros de sua equipe participe ativamente dos momentos do grito de guerra.
       O uso de sinalizadores e/ou algum tipo artefato para efeitos especiais, como espetáculos pirotécnicos, dependerá de apresentação e autorização destes recursos por parte da Comissão Organizadora. É terminantemente, proibido o uso de produtos inflamáveis e/ou similares e quaisquer outros produtos que possam comprometer a integridade física dos alunos, professores e convidados. O julgamento sobre esse comprometimento da integridade física será feito pela comissão organizadora.
       O grito de Guerra é chamado antes da Torcida Organizada.
(Arte e Área de Humanas).

Tempo máximo: (30seg.)

2.2.1. Organização de uma torcida uniformizada em conformidade com a nação representada pela equipe. A turma responsável pela execução dessa tarefa tem o papel de criar, escolher e confeccionar o melhor uniforme (alegoria) padronizado de acordo com a vontade da maioria da equipe que ela representa.
A organização tem como critério:
·         Sincronia dos movimentos na coreografia;
·         Uniformização dos participantes;
·         Uso de adorno, acessórios e indumentárias;
·         A música e o ritmo coerente com àqueles mais populares daquela nação;
·         Cumprimento dos comandos dos organizadores das torcidas e dos apresentadores do evento; (Arte e Área de Humanas)
·         Os alunos ficarão responsáveis pela arte, pelo orçamento, e pela entrega de uma blusa que deverá ser exposta na coordenação até o dia
20 /12.
·         A coordenação se responsabilizará pelo recebimento dos pagamentos referentes as blusas.
·          as equipes deveram disponibilizar os contatos necessários para fazer esse intercâmbio escola-fabricantes. Preferencia Asa sul. Ate o dia 20/12.
·         Caso os prazos não sejam cumpridos a equipe será punida.

Tempo Máximo Apresentação: (2min)

OBSERVAÇÃO: AS EQUIPES DEVEM EVITAR O USO DE JARGÕES, PRINCIPALMENTE, DE TORCIDAS DE FUTEBOL.

2.2.3. Ornamentação de um espaço escolhido pela Comissão Organizadora e separado, exclusivamente, para cada equipe dentro da escola.
       O espaço da ornamentação será distribuído a partir de um sorteio entre as três equipes e/ou se houver entendimento das equipes, poderá ser acordado entre as equipes.
       Poderá ser um mural pintado ou painéis em pano, ou outros materiais com imagens (fotos), mapa com localização e frases que retratem o país;
       Prestação de contas
 (Linguagens e códigos, Artes e Humanas)
2.2.4. Confeccionar e desfilar com a bandeira do país pesquisado. Podendo haver inovações, como uma coreografia.
Tempo máximo de 5min; (Artes e Humanas)
Prestação de contas.

2.2.5. Desfile apresentando o vestuário da região (país) estudado (a).
Tempo máximo de 5min; Prestação de contas.
 (Artes e Humanas)

2.2.6. Apresentação de danças (coreografia) típica dos países escolhidos; (Artes, Ed. Física e Humanas) e prestação de contas.
Tempo máximo 5min.

2.2.7.
2.2.7 Hino do Pais escolhido. Canto na língua oficial e interpretação da letra da musica;(Linguagens e Códigos)
Tempo máximo 5min

2.2.8. Apresentação de um telejornal, abordando assuntos referentes a política, a economia, a sociedade, a cultura que sejam mais atuaias, incluindo notícias sobre “crise dos alimentos” no referido país. (Linguagens e Códigos e Humanas).
Observação:
O telejornal tem que fazer chamadas no telão aos seus emissários e com cenas das reportagens. Sem erros na transmissão e/ou realizar links ao vivo.
Tempo máximo 10min.

2.2.9. Peça de teatro sobre as realidades peculiares na nação e suas tradições, folclore e/ou História. 
         As falas dos atores poderão ser feitas com o recurso dos microfones portáteis devidamente acoplados.
Prestação de contas.
Tempo máximo 15min. (História)

2.2.10. Organização de uma barraca com comidas típicas de cada país pesquisado, que se encontrará no espaço reservado para cada equipe; (Todas as Ciências)
       Obs.: A comida típica dos países são apenas amostragens.  É importante que a cada dia as barracas tenham novos pratos típicos dos países representados para expor aos jurados e visitantes.

        As barracas venderão outros pratos para os visitantes.

       Prestação de contas.

2.2.11. Mesa Redonda – Vai ser emitido um edital complementar sobre a tarefa de Mesa Redonda.

2.2.12. Jogo de Desafios - Vai ser emitido um edital complementar sobre a tarefa de Mesa Redonda.

2.2.13.  – Testemunho de Imigrantes de origem africana que deverão falar sobre os aspectos positivos e negativos dos seus países de origem e as dificuldades que eles encontraram  no Brasil.
Cada equipe deverá trazer um representante que façam um breve testemunho de sua experiência.

Cada equipe deverá trazer um ou mais representante(s) destes segmentos para que faça um breve comentário e/ou testemunho de sua experiência.
Tempo Máximo: 5 min.

2.2.14. – Apresentação da Religiosidade dos países pesquisados.
Os alunos apresentarão as expressões religiosas mais fortes dos países estudados, seus rituais, seus sinais e símbolos, a relação da religião com as questões morais e éticas.
Tempo Máximo: 3 min.
2.2.15. – Apresentação do Garoto e da Garota africanidades.
O critério será a desenvoltura dos jovens na passarela improvisada com o uniforme oficial da equipe. Só podendo ser um representante masculino e outro feminino;
Tempo Máximo: 2 min.
2.2.16. – Apresentação Artística da cultura de um País já apresentado em um africanidades anterior ( dança, parodia, teatro).
Os alunos deverão pesquisar e montar uma apresentação artística através das  edições  anteriores do africanidades.
Tempo Máximo: Até 5 min.
2.2.17.- Vídeo de abertura de cada equipe, com no máximo 3 minutos contendo o making of  e o país de sua equipe . ( 50 pontos)
Tempo máximo: 3 min.
3.   DAS PONTUAÇÕES E NOTAS
Em geral, as tarefas terão seus pontos e notas apurados numa escala que vai de 0 a 50 ou de 0 a 100.

As tarefas que são apresentadas mais de uma vez durante a gincana terão suas notas e pontos apurados a partir de uma média aritmética.

A tarefa do Desafio terá seus pontos e notas apurados com os critérios de primeiro lugar: 100 pontos, segundo lugar: 80 pontos e o terceiro lugar com 60 pontos. Admitindo empates.
As tarefas que tem obrigatoriedade de  prestação de contas caso não entregue os formulários e notas fiscais terão sua nota final com 2 pontos a menos.

O somatório final de notas será feita pelo professor Rafael no último dia da gincana com a presença de um líder de cada equipe para garantir a lisura e a transparência do processo de contagem de pontos evitando assim, qualquer tipo de contestação.

Caso haja ofensas entre as equipes em redes sociais e durante as apresentações  a equipe será punida com 10 pontos a menos por ofensa.

A gincana será  nota parcial do 4° bimestre,  valerá  para disciplinas de humanas e dependerá do desempenho de cada sala.



4.   CULMINÂNCIA
       Nossa Culminância ocupará, a princípio, três dias (24, 25 e 26 de janeiro/2013), mas poderá ser acrescentado mais um dia para a apresentação das atividades que foram propostas no Projeto.
       O horário das apresentações está previsto para às 17:00.
       O aluno devera vir com a blusa da gincana ou farda e calça durante os dias de apresentação.
       O aluno receberá um convite para seu convidado porém o segundo convidado deverá trazer 1 Kg de alimento.
       Os portões serão fechados as 20:30, após esse horário é proibida a entrada.


EDITAL COMPLEMENTAR
2.2.11. Mesa Redonda
A III mesa redonda, da Gincana Africanidades, baseada no Projeto ONU Jr., tem como objetivo levar os estudantes do Ensino Médio, da Escola Estadual Eliézer de Freitas Guimarães a representar países e órgãos das Nações Unidas em negociações internacionais simuladas.
Os chamados “delegados” devem pesquisar sobre a política externa do país e as funções da comissão que representam. Os participantes poderão conhecer novos países, culturas, costumes, religiões, modelos econômicos e estruturas políticas e sociais; entender a ação política dos Estados no cenário internacional; aprender a diferenciar os interesses do país que lhe for designado de seus interesses e opiniões próprias; e, assim, desenvolver uma opinião mais consciente.

O NÚMERO DE REPRESENTANTES (DELEGADOS) POR EQUIPE.
Cada equipe poderá participar da Mesa Redonda com dois representantes (delegados) que deverão ser informados por escrito até às 16horas do dia 17 de janeiro de 2013. Não poderão ser substituídos após essa data. Além dos nomes deverá constar a turma e o nº de chamada dos respectivos alunos.

ORGANIZAÇÃO DOS BLOCOS
1º Bloco: Apresentação dos países e seus respectivos representantes (delegados)
A ordem de apresentação será definida por ordem alfabética.

2º Bloco: Perguntas da plenária
Os países serão sabatinados nesse bloco, com 03 rodadas de perguntas, elaboradas pela Comissão da Gincana.
Inicialmente será realizado um sorteio para definir o país que começará a responder a primeira rodada de perguntas, logo em seguida um novo sorteio definirá o segundo país, finalizando a rodada com o país remanescente.

Na segunda rodada de perguntas, o país que abriu o primeiro momento, não participará do sorteio que irá selecionar o país iniciador, posteriormente um novo sorteio definirá o segundo país, finalizando a rodada com o país remanescente.

A última rodada será iniciada com o país que ainda não tinha aberto nenhuma das etapas anteriores, depois um sorteio indicará o próximo país, concluindo o bloco com o país que restou.

Nota: No segundo bloco do encontro, os delegados responderão à mesma pergunta (uma por rodada), em ordem definida pela Comissão da Gincana.

Pergunta: 1 min.
Resposta: 2 min.

3º Bloco: Círculo fechado de perguntas
Sorteio para definir o país que irá iniciar a rodada de perguntas. O país selecionado ficará a vontade para escolher qualquer um dos dois países para fazer uma pergunta. Logo em seguida o país que acabara de responder, obrigatoriamente, deverá fazer uma pergunta para o país remanescente, evitando assim que o círculo de perguntas seja fechado. Este último, ao concluir sua reposta terá como única alternativa elaborar uma pergunta para o país que iniciou o bloco, finalizando a rodada.

Pergunta: 45 seg.
Resposta: 3 min.
Réplica: 45 seg.
Tréplica: 1min. e 30 seg.

Nota: Poderá ser concedido "direito de resposta" ao país que sofreu ofensa de natureza moral ou ideológica (2 minutos), desde que solicitado por seus delegados.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Será entregue um livrete com todo conteúdo de estudo programático que servirá de consulta para a realização desta tarefa.





2.2.12. Jogo de Desafios
Nesta edição dos jogos de desafios fizemos as seguintes alterações:
I – Serão organizadas 15 questões para serem sorteadas entre as três equipes concorrentes. Destas 15 questões, teremos cinco perguntas relacionadas a cada nação. Contudo, as equipes poderão responder questões de outras nações. Isso dependerá do sorteio.
Parágrafo único:
O sorteio poderá ser feito ou por meio do uso de dispositivo acionado pelo toque, ou seguirá uma alternância de equipes a partir de um único sorteio realizado no início da prova em que os representantes poderão ser numerados como o 1º, o 2º e o 3º lugares.
Em todo o caso a decisão de como será o sorteio dependerá da decisão da Comissão Organizadora que avaliará o melhor método.
II – Não haverá nesta edição a corrida com estouro de balões para escolher a equipe que responderá a pergunta.
III – Haverá o pagamento de prenda para a equipe que errar sua resposta. O cumprimento correto da prenda dará a equipe a metade dos pontos destinado àquela questão.
IV – No caso do não cumprimento da prenda ou sua execução não ter sido a contento, a metade dos pontos serão repassados para as duas equipes concorrentes.
V – É importante compreender que a referência aos pontos só é aplicado à dinâmica da prova para fins de contabilizar a equipe vencedora, mas não será contabilizado pelos jurados. Os jurados apenas anotarão em sua planilha os resultados que serão repassados no final a partir das notas que foram expostas no item 3 deste edital:
Tanto a Mesa Redonda, quanto a tarefa do Desafio terão seus pontos e notas apurados com os critérios de primeiro lugar: 10 pontos, segundo lugar: 8 pontos e o terceiro lugar com 6 pontos. Admitindo empates.
VI – Em função da inviabilidade de fiscalizar os vazamentos de respostas por parte dos integrantes das equipes que estarão no recinto. Ficou decidido que as equipes (torcidas) poderão ajudar seus companheiros e “soprar” as possíveis respostas. A utilização de pesquisas escritas no momento da tarefa fica livre. Acatar ou não as respostas “sopradas” pela sua torcida caberá aos representantes desta tarefa. 
VII – A tarefa terá apenas três representantes por equipe. Mas, poderá ampliar esse número com mais dois alunos, se necessário, exclusivamente para a execução das prendas.
O nome dos três alunos representantes e o nome dos dois alunos ajudantes deverão ser listados e entregue à Comissão Organizadora (prof. Junior, prof. Aline /prof. Kledir) no prazo de até às 16horas do dia 13 de junho de 2011. Não poderão ser substituídos após essa data. Além dos nomes deverá constar a turma e o nº de chamada dos respectivos alunos.
VIII – Após a exibição e leitura da questão a equipe sorteada terá 20 segundos para indicar apenas uma alternativa como resposta. Decorrido o tempo, a equipe cumprirá a prenda respectiva.
IX - As fontes na internet, em livros, revistas, jornais comporão a Bibliografia a ser utilizada para a pesquisa e está elencada abaixo:
FONTES SOBRE Mali:

FONTES SOBRE Uganda




FONTES SOBRE Costa Do Marfim







sábado, 15 de setembro de 2012

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Os primeiros filósofos e a filosofia socrática

A filosofia surgiu na Grécia Antiga como resposta as explicações da mitologia. Os primeiros filósofos questionaram as explicações mitológicas para os fenômenos naturais, que desconheciam, e propuseram fazer o uso da razão para investigar e explicar esses fenômenos.
Alguns autores chamam de "milagre grego" a passagem da mentalidade mítica para o pensamento crítico racional e filosófico, destacando o caráter repentino e único desse processo. Outros estudiosos, no entanto, criticam essa visão simplista e afirmam que essa filosofia na Grécia não é fruto de um salto, do "milagre" realizado por um povo privilegiado, mas é a culminação do processo gestado ao longo dos tempos. Como resultado desse processo podemos destacar: a invenção da escrita e da moeda; a lei escrita; a fundação da pólis (cidade-Estado).
A figura central na Filosofia Antiga é Sócrates. Por sua importância, os historiadores da filosofia costumam englobar os filósofos que antecederam a Sócrates como filósofos pré-socráticos, viveram por volta dos séculos VII e VI a. C. Os primeiros filósofos também ficaram conhecidos como filósofos da natureza (physis) porque investigavam a origem (arché) do universo (kosmos). Por isso, eram também matemáticos e astrônomos. Esse primeiro momento da filosofia grega ficou conhecido como período cosmológico, justamente por essa preocupação com a origem do universo.

O princípio de todas as coisas

Os primeiros pensadores centraram a atenção na natureza e elaboraram diversas concepções de cosmologia.
Todos eles procuram explicar como, diante da mudança, podemos encontrar a estabilidade; como diante do multiplo, descobrimos o uno.
Os pre-socráticos buscam o principio de todas as coisas, entendido não como aquilo que antecede no tempo, mas como fundamento do ser. Buscar o principio é explicar qual é o elemento constitutivo de todas as coisas.
As respostas dos filosofos a questão do fundamento das coisas, da unidade que pode explicar a multiplicidade, são as mais variadas. Vejamos algumas delas:

- Para Tales de Mileto a arkhé (principio) é a água;

- De acordo com Pitágoras, o número é a essência de tudo; todo o cosmo é harmonia, porque é ordenado pelos números;

- Para Anaximandro, o fundamento dos seres é uma materia indeterminada, ilimitada;

- Para Anaxímenes, era o ar;

- Anaxágoras achava que era o nous, uma inteligencia cosmica;

- Empedocles considerava os quatro elementos juntos: ar, água, terra e fogo;

Os Sofistas

Os Sofistas eram sábios gregos que ensinavam a arte da retorica e da oratória para jovens aristocratas que desejavam entrar para a política da pólis. Mas para isso cobravam por suas aulas. Platão os critiva justamente por isso.
Os maiores sofistas foram Protágoras de Abdera e Górgias de Leontino.
Criticavam os pré-socráticos porque consideravam que antes de perguntar pelo principio de todas as coisas deveriam se perguntar se o homem pode conhecer as coisas como elas são.

Sócrates

Sócrates é considerado o maior filosofo da Grécia Antiga. Introduziu dois métodos filosóficos com seus discipulos: a ironia e a maieutica.
Sócrates foi mestre de Platão e não deixou nada escrito. Conhecemos seu pensamento através de Platão que escreveu sobre ele.

Questões para debate:

1. O que investigavam os primeiros filósofos?

2. Qual o principio de todas as coisas, segundo os primeiros filósofos?

3. Quem eram os Sofistas? O que é retórica e oratória?

4. Por quê Platão criticava os Sofistas?

5. Explique o método filosófico de Sócrates.



sábado, 4 de agosto de 2012

Correntes filosóficas voltadas para o problema do conhecimento

O campo de investigação filosófica que abarca as questões sobre o conhecer chama-se teoria do conhecimento. Tradicionalmente costuma-se definir conhecimento como o modo pelo qual o sujeito se apropria intelectualmente do objeto.

O ato do conhecimento diz respeito à relação que se estabelece entre o sujeito cognoscente e o objeto a ser conhecido. O objeto é algo fora da mente, mas também a própria mente, quando percebemos nossos afetos, desejos e ideias.

Questões para debate:

1. Como se dá o conhecimento?

2. Que regras Descartes estabelece para chegar a certeza das coisas?

3. Explique o "Cogito, ergo sun" (Penso, logo existo) de Descartes.

4. Explique os ídolos que nos levam ao engano, segundo Bacon.

5. Por quê Locke considerava a alma humana como uma tabula rasa?


Filosofia Política

A Filosofia Política é a disciplina filosófica na qual se discute o modo como a sociedade deve estar organizada. A melhor maneira de abordarmos esta disciplina (como quaisquer outras) é conhecendo os problemas de que trata.

Hoje há um equivoco de interpretação da palavra política. Para o senso comum, a política tem um sentido pejorativo, quando as pessoas desencantadas, devida às denúncias de corrupção e violência, associam indevidamente política à "politicagem", falsa política em que predominam os interesses particulares sobre os coletivos.

Mas, afinal de que trata a política?

A política é a arte de governar, de gerir o destino da cidade. Explicar em que consiste a política é outro problema, pois, se acompanharmos o movimento da história, veremos que essa definição toma nuanças as mais diferentes conformes a época, assim como variam as expectativas a respeito de como deve ser a ação do político.

Múltiplos são os caminhos, se quisermos estabelecer a relação entre política e poder; entre poder, força e violência; entre autoridade, coersão e persuasão; entre Estado e governo, etc. Por isso é complicado tratar de política "em geral". É preciso delimitar as áreas de discussão.

Desse modo, podemos entender a políitca como luta pelo poder: a conquista, a manutenção e a extensão do poder. Ou refletir sobre as instituições políticas por meio das quais o poder é exercido. E também indagar sobre a origem, a natureza e a significação do poder. Este último aspecto sugere questões como: Qual o fundamento do poder? Qual a sua legitimidade? É necessário que alguns mandem e outros obedeçam? O que torna viável o poder de um sobre o outro? Qual o critério de autoridade?

Discutiremos estas questões aqui à medida que tratarmos dos problemas com que se ocuparam os filósofos no correr da história.

PODER E FORÇA

A política trata das relações de poder.

Poder é a capacidade ou a possibilidade de agir, de produzir efeitos desejados sobre individuos ou grupos humanos. O poder supõe dois pólos: o de quem exerce o poder e o daquele sobre o qual o poder é exercido. Nesse sentido, o poder é uma relação ou conjunto de relações pelas quais individuos ou grupos interferem na atividade de outros individuos ou grupos.

Para que alguém exerça o poder, é preciso que tenha força, en,tendida como instrumento para o exercício do poder. Quando falamos em força, é comum pensar-se imediatamente em força física, coersão, violência. Na verdade, este é apenas um dos tipos de força.

Assim diz o filósofo francês Gérard Lebrun:

Se, numa democracia, um partido tem peso político é porque tem força para mobilizar um certo numero de eleitores. Se um sindicato tem peso politico, é porque tem força para deflagrar uma greve. Assim, força não significa necessariamente a posse de meios violentos de coerção, mas de meios que me permitam influir no comportamento de outra pessoa. A força não é sempre (ou melhor, é rarissimamente) um revólver apontado para alguém; pode ser o charme de um ser amado, quando me extorque alguma decisão. Em suma, a força é a canalização da potência, é a sua determinação. E é graças a ela que se pode definir a potência na ordem nas relações sociais ou, mais especificamente, políticas.

ESTADO E LEGITIMIDADE DO PODER

Entre tantas formas de força e poder, as que nos interessam aqui referem-se à política e, em especial, ao poder do Estado que, desde os tempos modernos (séc. XVII), configura-se como a instância por excelência do exercício do poder político em várias áreas da vida pública.

Embora a força física seja condição necessária e exclusiva do Estado para o funcionamento da ordem na sociedade, não é condição suficiente para a manutenção do poder. Ele precisa ter legitimidade, que se configura pelo consentimento dos governados.

Ao longo da história humana foram adotados os mais diversos princípios de legitimidade do poder:

  • nos Estados teocráticos, o poder legítimo vem da vontade de Deus;
  • nas monarquias hereditárias, o poder é transmitido de geração a geração e mantido pela força da tradição;
  • nos governos aristocráticos, apenas os melhores exercem funções de mando; o que se entende por melhores varia conforme o tipo de aristocracia: os mais ricos, os mais fortes, os de linhagem nobre ou, até, os da elite do saber;
  • na democracia, o poder legítimo nasce da vontade do povo.

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PODER

Segundo o filósofo e sociólogo alemão Max Weber (1864-1920), o Estado moderno é reconhecido por dois elementos constitutivos: a presença do aparato administrativo para prestação de serviços públicos e o monopólio legítimo da força.

Com a institucuionalização do Estado, o governante não mais se identifica com poder, mas é apenas o depositário da soberania popular. O poder legítimo é, portanto, um poder de direito, que repousa não mais na violência nem no privilégio de classe, mas no mandato popular.

Sob o impacto do Século das Luzes, no século XVIII, expandiu-se a defesa do constitucionalismo, entendido como a teoria e a prática dos limites do poder exercido pelo direito e pelas leis. Portanto, o poder torna-se legitimo porque emana do povo e se faz em conformidade com a lei.

UMA REFLEXÃO SOBRE A DEMOCRACIA

A palavra democracia é formada etimologicamente por dois termos gregos, demos e kratia, "governo do povo".

Se política significa "o que se refere ao poder", resta-nos perguntar: Onde é o lugar do poder na democracia? Segundo Marilena Chaui, as determinações constitutivas do conceito de democracia são as ideias de conflito, abertura e rotatividade.

Conflito: Na sociedade democrática o conflito é trabalhado pela discussão e pelo confronto, é assim que a história se faz, nessa aventuda em que o cidadão se lança em busca do possível, a partir de dificuldades e imprevistos.

Abertura: Na democracia a informação circula livremente e a cultura não é privilégio de alguns. A circulação não se reduz ao mero consumo de informação e cultura, mas pressupõe também a produção de cultura, que a enriquece.Um povo instruído é um povo que aumenta seu poder de reivindicação; daí a necessidade da ampla extensão da educação.

Rotatividade: O poder na democracia não privilegia um grupo ou classe, mas permite que todos os setores da sociedade sejam legitimamente representados. Por isso, o filósofo francês Claude Lefort diz que o lugar do poder é o lugar vazio, ou seja, é o lugar com o qual ninguém pode se identificar para que seja exercido transitoriamente por quem for escolhido para tal.

A fragilidade da democracia

Embora a democracia seja a antítese de todo poder autocrático, o exercício do pdoer muitas vezes perverte-se nas mãos de quem o detém. Por exemplo, a transparância é um atributo do espaço democrático, por isso o jurista e filósofo italiano Norberto Bobbio prefere definir a democracia como o "poder em público", justamente no sentido de que os governos devem tomar suas decisões às claras, para que os governados "vejam" como e onde as tomam. No entanto, Bobbio diz:

O poder tem uma irrestível tendência a esconder-se. Elias Canetti escreveu de maneira lapidar: "O segredo está no núcleo mais interno do poder". É compreensível também porque: quem exerce o poder sente-se mais seguro de obter os efeitos desejados quanto mais se torna invisivel àqueles aos quais pretende dominar".

Aceitar a diversidade de opiniões, o desafio do conflito, a grandeza da tolerância, a visibilidade plena das decisões é exercício de maturidade política. Por isso mesmo, a democracia é frágil enão há como evitar o que faz parte da sua própria natureza. Se ela permite a expressão de pensamentos divergentes, entre eles surgirão os que combatem a democracia, por identificá-la à anarquia ou porque desejam simplesmente impor seu ponto de vista; haverá também aqueles que pretenderão homogeneizar os pensamentos e as ações. Um dos riscos é o totalitarismo, como consequência de determinados grupos sucumbirem à tentação de restabelecer à "ordem" e a hierarquia, ou seja, um governo autoritário.

O avesso da democracia chama-se totalitarismo e autoritarismo.

Fonte: Livro Filosofando, capítulo 21, pp. 266-270.

Questões para debate:


1. O que estuda a Filosofia Política?


2. O que é Política? Por quê costuma-se confundir política e politicagem? Qual é a diferença entre elas?


3. O que é poder? Qual a relação entre poder e força?


4. Por quê a força física exercida pelo Estado para o funcionamento da ordem na sociedade, não é condição suficiente para a manutenção do poder?


5. O que é democracia? Quais as suas características? Onde está sua fragilidade? Qual o seu avesso?



sábado, 23 de junho de 2012

LISTA DE ALUNOS DE RECUPERAÇÃO POR TURMA


ALUNOS DE RECUPERAÇÃO POR TURMA EM FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

1 ANO A – MANHÃ

NÚMEROS: 01,02,05,07,08,10,12,16,17,18,19,22,27,33,39,41,45

TOTAL: 17 ALUNOS



1 ANO B – MANHÃ

NÚMEROS: 04,05,06,07,10,13,14,16,22,27,28,29,33,34,35,37,38,39,42,43

TOTAL: 20 ALUNOS



1 ANO C – MANHÃ

NÚMEROS: 09,11,19,20,21,23,25,26,28,31,34,35,36,37,39,41,44,45,

TOTAL: 18 ALUNOS



2 ANO A – MANHÃ

NÚMEROS: 02,04,05,08,09,10,12,13,15,18,20,21,23,24,27,28,31,35,36,39.

TOTAL: 20 ALUNOS



2 ANO B – MANHÃ

NÚMEROS: 01,02,07,08,09,20,21,26,31,32,34,36,37,43,44,45,47.

TOTAL: 17 ALUNOS



2 ANO C – MANHÃ

NÚMEROS: 01,02,07,09,14,15,18,21,23,24,25,27,28,29,31,32,36,40,41,42,45

TOTAL: 21 ALUNOS



3 ANO A – MANHÃ

NÚMEROS: 02,07,09,17,21,35,38,

TOTAL: 07 ALUNOS



3 ANO B – MANHÃ

NÚMEROS: 02,09,10,11,12,13,14,15,17,19,20,21,23,24,25,27,29,32,33,34,36,39,40,41,42,43.

TOTAL: 26 ALUNOS



3 ANO C – MANHÃ

NÚMEROS: 01,03,04,05,06,10,11,13,14,15,16,17,22,23,25,26,28,29,35,38,41.

TOTAL: 21 ALUNOS



1 ANO D – TARDE (FILOSOFIA)

NÚMEROS: 03,04,05,06,07,16,19,23,24,25,26,30,32,35,37,40,41,42,43

TOTAL: 19 ALUNOS



1 ANO D – TARDE (SOCIOLOGIA)

NÚMEROS: 03,05,07,09,10,16,19,24,26,30,32,35,37,40,42

TOTAL: 15 ALUNOS



1 ANO E – TARDE (FILOSOFIA)

NÚMEROS: 01,03,06,07,08,11,13,14,16,18,21,22,24,25,28,29,30,31,33,35,36,37,39,40,41,42,46

TOTAL: 27 ALUNOS



1 ANO E – TARDE (SOCIOLOGIA)

NÚMEROS: 01,04,06,07,08,13,18,21,24,25,26,28,31,39,40,43,44,45,46

TOTAL: 19 ALUNOS

1 ANO F – TARDE (FILOSOFIA)

NÚMEROS: 02,05,07,08,12,13,15,21,28,29,30,35,37,38,40,41,42,43

TOTAL: 18 ALUNOS



1 ANO G – TARDE (FILOSOFIA)

NÚMEROS: 01,02,03,04,06,08,09,10,11,12,13,14,15,17,18,19,21,23,24,27,28,29,30,31,32,33,34,36,40,41,42,43,44

TOTAL: 33 ALUNOS



2 ANO D – TARDE (FILOSOFIA)

NÚMEROS: 01,02,03,04,07,08,10,11,12,13,17,19,20,21,22,23,24,26,27,28,31,32,33,35,36,38,39,40,42,44,45,46,47

TOTAL: 33 ALUNOS



2 ANO E – TARDE (FILOSOFIA)

NÚMEROS: 01,02,06,08,11,12,13,14,15,16,17,20,23,24,28,31,34,37,38,40,42,43,48,49,50

TOTAL: 25 ALUNOS



2 ANO F – TARDE (FILOSOFIA)

NÚMEROS: 02,03,04,05,06,07,08,10,11,12,14,16,20,22,23,24,25,26,27,28,29,32,33,34,36,38,40,41,42,43,45.

TOTAL: 31 ALUNOS



3 ANO D – TARDE (FILOSOFIA)

NÚMEROS: 01,02,04,05,06,07,10,13,15,17,18,19,21,22,23,25,26,29,31,32,34,36,37,38,39

TOTAL: 25 ALUNOS



3 ANO E – TARDE (FILOSOFIA)

NÚMEROS: 01,04,05,06,08,12,13,15,17,19,22,27,37,39,40

TOTAL: 15 ALUNOS