sexta-feira, 29 de abril de 2011

FICHA DE INSCRIÇÃO DO GRUPO DE ESTUDO EM FILOSOFIA


                       ESCOLA DE ENSINO MÉDIO ELIEZER DE FREITAS GUIMARÃES
                       ÁREA DO CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS
                       DISCIPLINA: FILOSOFIA
                       PROFESSOR: FRANCISCO EVANDO

FICHA DE INSCRIÇÃO
GRUPO DE ESTUDO EM FILOSOFIA – GEF

ALUNO(A): ____________________________________________________________
SÉRIE/TURMA: ________________________________________________________
E-MAIL: ______________________________________________________________
FONE DE CONTATO: ___________________________________________________
HORÁRIO QUE DESEJA PARTICIPAR?
(            ) QUARTA 10 AS 11H (Manhã)
(            ) QUARTA 19h30 AS 20h30  (Noite)
(           ) SEGUNDA 16 AS 17H (Tarde)
TEMAS QUE GOSTARIA DE DEBATER NO GRUPO:
(           ) ÉTICA/BIOÉTICA
(           ) SEXUALIDADE
(           ) FILOSOFIA POLÍTICA
(           ) ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
(           ) AMOR
(           ) PSICANÁLISE/PSICOLOGIA
(           ) FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
(           ) FILOSOFIA DA LINGUAGEM
(           ) FILOSOFIA NO BRASIL
(           ) ESTÉTICA/FILOSOFIA DA ARTE
(           ) HISTÓRIA DA FILOSOFIA
(           ) OUTRO ________________________________________________________

Escola de Ensino Médio Eliezer de Freitas Guimarães
Rua 145, S/N – Conjunto Nova Metrópole - Caucaia-Ce
CNPJ:01653170/0012-90 Fone: 3101.3043
blog: www.eliezerdefreitas.blogspot.com


Fonte: Professor Evando (Professor de Filosofia e Sociologia da EEM Eliezer de Freitas Guimarães)

terça-feira, 19 de abril de 2011

GINCANA AFRICANIDADE – 2011 ELIEZER F. GUIMARÃES


  • OBJETIVO GERAL
  • Conhecer as diversidades culturais, sócio-espaciais, materiais e imateriais do Continente Africano.

  • OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Estimular a pesquisa sobre o Continente Africano e sua diversidade;
  • Incitar nos estudantes atitudes autônomas na construção do saber a partir da pesquisa;
  • Propiciar o trabalho em grupo, desenvolvendo habilidades, tais como: cooperação, respeito, liderança, responsabilidade, compromisso, etc.
TRABALHOS
  • Cada turma que representará uma equipe ficará com 2 (duas) tarefas da gincana para trabalhar e apresentar seus resultados durante o período da culminância do evento.
  • Contudo, esse número de tarefas poderá ser alterado, nos casos em que o número total de tarefas dificulte essa distribuição.
  • Ocorrendo isso, os organizadores poderão diminuir ou aumentar o número de tarefas para determinada turma de alunos.
CULMINÂNCIA
  • Culminância – É o resultado de um Trabalho realizado por uma ou mais pessoas.
  • Nossa Culminância ocupará, a princípio, três dias (15, 16 e 17 de junho/2011), mas poderá ser acrescentado mais um dia para a apresentação das atividades que foram propostas no Projeto.
  • O horário das apresentações está previsto para às 17:30.
As Tarefas são:
  • I - Organização de uma torcida uniformizada;
  • II - Grito de guerra;
  • III - Ornamentação de um espaço;
  • IV - Desfilar com a bandeira;
  • V - Desfile do vestuário;
  • VI - Danças (coreografia);
  • VII – Paródia;
  • VIII – Telejornal;
  • IX - Teatro;
  • X – Barraca;
  • XI – Mesa Redonda;
  • XII - Jogo de Desafios;
  • XIII – Testemunho de Representantes dos Quilombolas de Caucaia e/ou dos Movimentos Negros do Estado do Ceará;
  • XIV – Apresentação da Religiosidade dos Países Africanos escolhidos;
  • XV – Apresentação do Garoto e da Garota Africanidades, de acordo com o país pesquisado.

4.1. Organização de uma torcida uniformizada em conformidade com a nação representada pela equipe. A turma responsável pela execução dessa tarefa tem o papel de criar, escolher e confeccionar o melhor uniforme (alegoria) padronizado de acordo com a vontade da maioria da equipe que ela representa.
A organização tem como critério a simetria dos movimentos na coreografia, o cumprimento dos comandos dos organizadores das torcidas e dos apresentadores do evento; (Arte e Área de Humanas

4.2. Criação de grito de guerra com uso de apitos, instrumentos sonoros (tambores, berimbau, triângulo, etc..), adornos, preferencialmente se estes estiverem ligados à cultura daquele povo pesquisado.
  • O grito de guerra não poderá em nenhuma hipótese fazer apologia (incentivar e/ou defender) a violência, o preconceito, a intolerância religiosa e a imoralidade.
  • A turma responsável tem a função de conseguir que a totalidade dos membros de sua equipe participe ativamente dos momentos do grito de guerra.
  • O uso de sinalizadores e/ou algum tipo artefato para efeitos especiais, como espetáculos pirotécnicos, dependerá de apresentação e autorização destes recursos por parte da Comissão Organizadora. É terminantemente, proibido o uso de produtos inflamáveis e/ou similares e quaisquer outros produtos que possam comprometer a integridade física dos alunos, professores e convidados. O julgamento sobre esse comprometimento da integridade física será feito pela comissão organizadora. (Arte e Área de Humanas).
4.3. Ornamentação de um espaço escolhido pela Comissão Organizadora e separado, exclusivamente, para cada equipe dentro da escola.
  • O espaço da ornamentação será distribuído a partir de um sorteio entre as três equipes e/ou se houver entendimento das equipes, poderá ser acordado entre as equipes.
  • Poderá ser um mural pintado ou painéis em pano, ou outros materiais com imagens (fotos), mapa com localização e frases que retratem o país; (Linguagens e códigos, Artes e Humanas)

4.4. Confeccionar e desfilar com a bandeira do país pesquisado. Podendo haver inovações, como uma coreografia.
Tempo máximo de 5min; (Artes e Humanas)

4.5. Desfile apresentando o vestuário da região (país) estudado (a).
Tempo máximo de 5min; (Artes e Humanas)

4.6. Apresentação de danças (coreografia) típica dos países escolhidos; (Artes, Ed. Física e Humanas)
Tempo máximo 5min.

4.7.Criação de uma paródia defendendo o tema da gincana; (Linguagens e Códigos)
Tempo máximo 5min. 
 
4.8. Apresentação de um telejornal, abordando assuntos referentes a política, a economia, a sociedade, a cultura que sejam mais atuaias, incluindo notícias sobre “crise dos alimentos” no referido país. (Linguagens e Códigos e Humanas).
Observação:
O telejornal tem que fazer chamadas no telão aos seus emissários e com cenas das reportagens. Sem erros na transmissão e/ou realizar links ao vivo.
Tempo máximo 10min.

4.9. Peça de teatro sobre as realidades peculiares na nação e suas tradições, folclore e/ou História. Tempo máximo 15min. (História)
As falas dos atores poderão ser feitas com o recurso dos microfones portáteis devidamente acoplados.

4.10. Organização de uma barraca com comidas típicas de cada país pesquisado, que se encontrará no espaço reservado para cada equipe; (Todas as Ciências)
  • Obs.: A comida típica dos países são apenas amostragens. As barracas venderão outros pratos para os visitantes.

4.11. Mesa Redonda – Vai ser emitido um edital complementar sobre a tarefa de Mesa Redonda.

4.12. Jogo de Desafios - Vai ser emitido um edital complementar sobre a tarefa de Mesa Redonda.
com explanações de cunho histórico, geográfico, filosófico e sociológico. (História e atualidades, Costumes, Política, Espaço geográfico, Clima, Relevo, população, indústria, agricultura ou pecuária, etc.).

4.13. – Testemunho de Representantes Quilombolas de Caucaia e/ou Representantes dos Movimentos Negros do Ceará.
Cada equipe deverá trazer um representante que façam um breve testemunho de sua experiência.
4.14. – Apresentação da Religiosidade dos países pesquisados.

4.15. – Apresentação do Garoto e da Garota africanidades.

AS PONTUAÇÕES E NOTAS
Em geral, as tarefas terão seus pontos e notas apurados numa escala que vai de 6 a 10.

As tarefas que são apresentadas mais de uma vez durante a gincana terão suas notas e pontos apurados a partir de uma média aritmética.

Tanto a Mesa Redonda, quanto a tarefa do Desafio terão seus pontos e notas apurados com os critérios de primeiro lugar: 10 pontos, segundo lugar: 8 pontos e o terceiro lugar com 6 pontos.

PROFESSORES ORIENTADORES:

ZIMBABWE – Líder Geral: Lívia
LÍBIA – Líder Geral: Rafaela
SUDÃO – Líder Geral:
3º A – Profa. Irismar
3º B – Prof. Rafael
3º C – Prof. Evando
1 º B – Prof. Renato
1 º A – Prof. Kledir
1º C -
2 º A – Prof. Lauro
2 º C – Prof. Rafael
2º B – Profa. Meire
2 º E – Profa. Graça/Lúcia Helena
3 º D – Profa. Daniele
3 º E – Prof. Evando
2 º D –Profa. Rosely
1 º E - Prof. Kledir
1 º F – Profa. Celiane
1 º D –Profa. Tatá
1 º G – Profa. Aline
1º H – Profa. Celiane
3 º F – Prof. Jair
2 º G – Profa. Aline
3 º G – Prof. Marcelo
1 º I – Prof. Lúcio
2 º F
1 º J – Prof. Marcelo

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Trabalho sobre os pré-socraticos e a filosofia classica

Filosofia02 Aula07 David Hume 1/2

Filosofia03 Aula 05 Criticismo

Filosofia 2ºA - Alienação Moral

Projeto pune aluno que desrespeitar professor

Brasília. A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino no País.

Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente.

A proposta de Cida modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8.069/90, para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever dos de estudantes. De acordo com ela, relatos de violência contra professores de escolas públicas e privadas estão ficando cada vez mais frequentes.

Indisciplina
De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, muitas vezes, acabam sem punição.

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=966568

sábado, 16 de abril de 2011

Bullying: procedimento vital ao grupo e mortal para quem o sofre






Francisca Romana Giacometti Paris - Pedagoga e Mestre em Educação
anacarolina@libris.com.br


Vítima constante de apelidos humilhantes e gozações inadequadas durante toda a infância e adolescência, um jovem aluno, de 18 anos, entra na escola onde estudava e, com um revólver calibre 38, faz vários disparos, ferindo oito pessoas, e se suicida em seguida. Esse triste fato aconteceu em 2004, na cidade de Taiuva, no interior de São Paulo.

Passados sete anos, em abril de 2011, um jovem ex-aluno entra na escola onde cursou parte do Ensino Fundamental e com dois revólveres, calibre 32 e 38, faz muitos disparos, ferindo e matando vários alunos para suicidar-se em seguida, após a intervenção de um policial militar.

Esses trágicos acontecimentos, felizmente, não são comuns na realidade brasileira, porém sua natureza nos leva à perplexidade e angústia. Assim, nos interrogamos: por que esses jovens escolheram suicidar-se em um cenário em que outros, sem culpa pela sua decisão, precisam morrer com eles? Por que voltar à escola e provocar a morte de inocentes? Certamente as respostas não são evidentes e nem singulares; todavia há uma possibilidade para tão bárbara determinação: trata-se de pessoas gravemente perturbadas mentalmente, portadores de males que lhes tiram a percepção da realidade.

Diante da violência praticada nos episódios de 2004 e 2011 há, entre outras, uma questão que merece reflexão: os dois jovens eram introspectivos, de pouco ou nenhum relacionamento. E, segundo relatos da mídia, sofreram bullying durante a vida escolar. As pessoas vitimizadas por bullying não alcançam a solidariedade imediata das escolas. Há poucos dias, uma cena gravada ganhou contornos midiáticos por conta do efeito YouTube: um rapaz australiano obeso, farto de ser vítima de bullying na escola, resolveu reagir e agredir com violência quem o insultava. O vídeo se tornou sucesso na internet e só então foi notado e discutido pelos educadores da escola.

Quando se trata de um jovem adolescente, a negação dos pares causa muito sofrimento, uma vez que, para construir sua autonomia, é preciso o rompimento simbólico das referências familiares, principalmente em relação aos pais, e a aquisição de outras referências que são exclusivas de seu grupo. Nessa direção, não ser aceito ou sofrer humilhação dos elementos do grupo pode significar a impossibilidade de se tornar autônomo, crescer, fazer escolhas e tomar decisões independentes. Em outras palavras, se ele não existe para seu grupo, não existe para ninguém, inclusive para si mesmo.

O grupo, por sua vez, escolhe alguns membros e os elege como “vítimas sacrificiais”, são os “bodes expiatórios” nos quais o grupo projeta as limitações e imperfeições dos demais elementos. Isso para que o grupo sobreviva.

As pessoas todas, sem exceção, vivem conflitos grupais e o único meio de se livrarem desses conflitos é escolher um bode expiatório e depositar nele suas frustrações. Se tal procedimento é vital ao grupo, torna-se mortal para quem o sofre.

Não estou aqui para fazer a defesa dos jovens que cometeram os bárbaros disparos nas duas escolas, mesmo porque não conseguimos vislumbrar qualquer justificativa possível. Todavia, não podemos esquecer que os dois jovens violentos foram alunos daquelas escolas. Talvez pelo fato de serem “silenciosos”, não foram motivo de discussão ou atenção nas reuniões de conselho de classe, uma vez que ficavam quietos em seus cantos, sem incomodar o transcurso das aulas. Ou talvez, por serem distanciados de si mesmos e dos outros, não foram alvo de uma relação pessoal e mais presente de algum educador.

É simplificar demais, mas, sendo professora, faço-me uma pergunta: será que tais barbáries tiveram, para eles, o objetivo de manifestar uma dor insuportável? Queriam ser reconhecidos como colegas abarbarados e temidos? Queriam ser notados? Gostariam de ser chamados pelo nome e não pelo número? Desejariam ter um olhar educador que os reconhecesse como de fato eram e não como o grupo os definia? Termino sem respostas.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/jornaldoleitor/2011/04/16/noticiajornaldoleitorjornal,2125754/bullying-procedimento-vital-ao-grupo-e-mortal-para-quem-o-sofre.shtml

segunda-feira, 11 de abril de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Professor Evando participa do Curso ECA na Escola

Como professor e suplente do Conselho Tutelar da Jurema, que é encarregado pela sociedade de zelar pelos direitos de crianças e adolescentes, se torna importante a participação do Professor FRANCISCO EVANDO DE SOUSA, conhecido como Professor Evando no Curso ECA na escola.

O curso ECA na Escola foi desenvolvido por meio de uma parceria entre o Ministério da Educação, Secretaria de Direitos Humanos, Fundação Telefônica e Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor da Fundação Insitituto de Administração.

Para esta turma 4, também contamos com as parcerias do Ministério Público do Trabalho do Ceará, que coordena Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, com as Secretarias de Estado da Educação de São Paulo e Rio de Janeiro, e com participantes do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil do Rio de Janeiro.

APRESENTAÇÃO
Desenvolvido por meio de uma parceria entre o Portal Pró-Menino, a Secretaria de Direitos Humanos e o Ministério da Educação, o curso ECA na Escola foi criado em 2009 e já capacitou três turmas, com mais de 5 mil professores atendidos.

O objetivo principal do curso é contribuir com a efetivação da Lei 11.525/07 – que inclui no currículo do ensino fundamental conteúdos que traten dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei 8069/90). Além disso, a proposta é que a capacitação ajude a fortalecer uma cultura de respeito aos direitos humanos nas escolas participantes.

O curso inclui sete módulos de formação, sendo o último módulo reservado para o desenvolvimento de um plano de ação que incorpore, nas atividades escolares, questões ligadas à discussão, reflexão e disseminação dos direitos e deveres de crianças e adolescentes previstos no ECA.

OBJETIVOS

Os objetivos do curso são:
  1. Capacitar os professores para incluir, no currículo do ensino fundamental, conteúdos e práticas sobre direitos das crianças e dos adolescentes;
  2. Contribuir para que os professores possam provocar, refletir, problematizar e incorporar, no ambiente escolar, questões relacionadas aos direitos e deveres de crianças e adolescentes;
  3. Divulgar o conteúdo do ECA entre os professores e os estudantes;
  4. Criar e fortalecer uma cultura de respeito aos direitos humanos das crianças e dos adolescentes. 
 METODOLOGIA DO CURSO
 
O método empregado será o de Ensino à Distância (EaD) por meio das comunidades virtuais de aprendizagem inseridas no Portal Pró-Menino.
Serão utilizados diversos recursos de Tecnologia da Informação – como chats, fóruns, textos de apoio, webtransmissões, vídeo-aulas etc – e de ensino à distância a partir do conceito de knowledge on demand, que permite que os educadores realizem o processo de formação em horários flexíveis e adequados.
Como aspecto teórico complementar, as quatro dimensões abaixo segundo PALLOF E PRATT, 2004) foram consideradas:
  1. Ênfase no conhecimento aplicado e focado
  2. Foco no tempo do participante (assincrônico)
  3. Reflexão na ação
  4. Foco no aluno
Todos os processos, ações e estratégias de mediação da comunidade virtual, bem como o espaço onde se dará o processo de formação, são fundamentados nos conceitos de KIM (1998) sobre a construção de comunidades na web. Tais conceitos levam em consideração:
  1. O propósito da comunidade
  2. O locus e suas ferramentas
  3. Os perfis e a construção da identidade e sentimento de pertencimento
  4. As regras de participação, tarefas e conteúdos programáticos
  5. Os mediadores
  6. As regras de etiquetas
  7. Os eventos, encontros e trocas
  8. Os rituais e ritos de passagem
Além disso, o programa de formação utiliza três estratégias de atuação, que são também as estratégias utilizadas pelo Portal Pró-Menino junto a seus usuários em seu fazer diário:
  1. Irrigação: Portal disponibiliza informações para o usuário;
  2. Participação: internauta produtor do conhecimento e compartilhando experiências locais;
  3. Interação: promoção da interconexão de usuário com usuário.

PALLOF, Rena. M. & PRATT, Keith. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-line. Porto Alegre: Artmed. 2004
KIM, A. J. Community Building on the Web. Peachpit Press, 1999


PROGRAMA DO CURSO

O curso será dividido em 7 módulos, cada um abordando um aspecto dos direitos infanto-juvenis.  Abaixo a descrição dos módulos:

Módulo 1 - Aspectos históricos dos direitos da criança e do adolescente
Módulo 2 - O ECA e o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente
Módulo 3 - ECA e o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente
Módulo 4 - Crianças e adolescentes com direitos ameaçados e violados e a escola
Módulo 5 - O adolescente em conflito com a lei e a escola
Módulo 6 - Participação e protagonismo
Módulo 7 - Projeto de aplicação prática

A carga horária total do curso é de 60 horas.

Fonte: http://www.promenino.org.br/Home/tabid/37/Default.aspx

terça-feira, 5 de abril de 2011

Banida das escolas desde a ditadura, filosofia vai ter livros didáticos distribuídos na rede pública em 2012

Escola de Atenas - Pintor Rafael

A filosofia vai voltar, na prática, para o conteúdo curricular dos alunos de ensino médio, depois de 47 anos fora dos currículos das escolas de educação básica no país
A filosofia vai voltar, na prática, para o conteúdo curricular dos alunos de ensino médio, depois de 47 anos fora dos currículos das escolas de educação básica no país. No ano que vem, as escolas da rede pública receberão pela primeira vez, desde a ditadura, livros didáticos da disciplina para orientar o trabalho dos professores. Foi o regime militar que baniu a filosofia das escolas.

Em 2008, uma lei trouxe de volta a filosofia e a sociologia como disciplinas obrigatórias para os estudantes do ensino médio. A professora Maria Lúcia Arruda Aranha ensinava filosofia em 1971 quando a matéria foi extinta pelo governo militar. Hoje, é uma das autoras dos livros que foram selecionados para serem distribuídos aos alunos da rede pública pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

“Ela desapareceu (a filosofia nas escolas) na década de 70 e reapareceu como disciplina optativa em 1982. Mas, nesse meio tempo, eu continuava dando aula em escola particular. A gente ensinava, só que o nome da matéria não podia constar como filosofia”, lembra.

Ela avalia que o país “demorou demais” para incluir as duas disciplinas novamente entre as obrigatórias e ainda falta “muito chão” para que elas sejam ministradas da forma adequada. Ainda faltam professores formados na área já que, por muito tempo, não havia mercado de trabalho para os licenciados e a procura pelo curso era baixa. Em 2009, 8.264 universitários estavam matriculados em cursos superiores de filosofia – 78 vezes menos do que o total de alunos de direito.

Muitas vezes são profissionais formados em outras graduações como história ou geografia que assumem a tarefa. Os livros didáticos devem ajudar a orientar os docentes no ensino da filosofia. “O livro é muito importante porque dá uma ordenação do conteúdo e propõe como o professor pode trabalhar os principais conceitos, como o que é filosofia e a história da filosofia. Mesmo o aluno formado na área, às vezes, não está acostumado a dar aula para o ensino médio, não tem dimensão de como chegar ao aluno que nunca viu filosofia na vida”, explica.

A história da filosofia, as ideias dos principais pensadores como Platão, Kant e Descartes, servem de base para ensinar aos jovens conceitos básicos como ética, lógica e política. Mas Maria Lúcia ressalta que é muito importante conectar o conteúdo com a realidade do aluno para que ele “aprenda a filosofar”.

“O professor deve apresentar o texto dos filósofos fazendo conexões com a realidade daquele tempo em que o autor vive, mas também estimular o que se pensa sobre aquele assunto hoje. Isso desenvolve a capacidade de conceituação e a competência de argumentar de maneira crítica. Ele aprende a debater, mas também a ouvir”, compara.
 

segunda-feira, 4 de abril de 2011